quarta-feira, 16 de julho de 2008

A BÍBLIA!

A Bíblia A partir de sua entrada no cristianismo, os assírios adotaram como referência religiosa e moral os Evangelhos dos apóstolos de Jesus Cristo e os livros que relatavam a vida e obra dos apóstolos de Jesus, também conhecidos como Atos dos Apóstolos. No início, esses Evangelhos eram livros separados, cada qual relatando a vida e obra de Jesus conforme o relato de um apóstolo e às vezes seus seguidores, ou havia diversos deles e com o passar dos tempos, por causa das sucessivas cópias, apareceram diversas versões. Tatian o assírio, nascido pela segunda metade do século I do cristianismo, e já no século II, junto com seu filho, pregaram o cristianismo na Mesopotâmia em forma de versos musicados. Foi esse mesmo Tatian que produziu uma versão unificada em um só livro de quatro Evangelhos que ficou famoso por seu nome grego: Diatesseron, que significa “harmonia dos quatro”. Em assírio-arameu, existem apenas fragmentos dessa obra, porém, a obra pode ser quase que inteiramente reconstituída através dos ensinamentos de Efrem (sec. IV). O Diatesseron foi traduzido para diversos idiomas e que restaram até nossos dias, dentre elas mencionam-se duas versões bem conservadas, uma em latim e outra em árabe. Aparentemente, o Diatesseron caiu nas graças do povo cristão pois contava de forma simples a vida, obras e ensinamentos de Jesus Cristo e por isso, permaneceu por muitos séculos como livro sagrado dos cristãos do oriente. Os livros dos Atos dos Apóstolos também tornaram-se populares nas Igrejas do Oriente. Os mais famosos entre os povos de fala assíria-aramaica foram: Atos de São Tomé Apóstolo e Atos de Santo Adai Apóstolo pois esses dois tiveram passagem marcante pela Mesopotâmia. No século V, Rabula, bispo de Edessa e reitor da universidade de Edessa, acatando a determinação do Concílio de Éfeso ( 431 d.C.), ordenou que todas as cópias do Diatesseron e Atos dos diversos Apóstolos que se encontrassem sob sua jurisdição fossem substituídas pela versão Pexito da Bíblia. Essa era uma versão composta pelos livros do Antigo Testamento, e parte do Novo Testamento. Por fim, todas as Igrejas Orientais (Siríaca Ortodoxa de Antioquia e Assíria do Oriente), acabaram por adotar essa versão Pexito. A versão Pexito mais antiga subsiste em uma versão apenas dos quatro Evangelhos que figuram na Bíblia em idioma assírio-arameu. Dessa versão restaram dois exemplares; um conhecido como Codex Sinaiticus e o outro como Codex Curetonianus. Ambos são quase idênticos e são conhecidos no mundo ocidental como vetus syra qual seja: siríaca antiga. Talvez sua redação retroceda ao início do século II d.C. Uma versão Pexito mais completa data de 464 d.C., proveniente da cidade de Amid (atual Diarbequir na Turquia) é o exemplar mais antigo e completo da Bíblia que se conhece no mundo e é escrita na grafia conhecida por estrangueloio (=grafia do evangelho). Encontra-se atualmente no museu Britânico em Londres, Inglaterra. A versão Pexito da Bíblia, compilada do Targum (targum significa “tradução” em assírio-arameu, e era a tradução do Velho Testamento para o arameu) e das versões gregas e vetus syra do Novo Testamento, por Filocsinos (Phyloxenious) de Mabug (Hierápolis em grego, ficava na província de Beth Garmai, na Pérsia) já incorporava todos os livros do Antigo Testamento que incluía Macabeus, Judite, Eclesiástico (bar sirakh), a divisão em 151 Salmos, e mais o Novo Testamento, porém, sem as seguintes Epístolas: 2a de São Pedro, 2a e 3a de São João, de São Judas e o Apocalipse. Finalmente, em 616 d.C., Tuma, bispo e reitor da escola de Harqual, apresentou uma revisão da versão de Filocsinos, já incluindo todas as Epístolas acima, porém baseado em versões gregas dos Evangelhos. Com isso, perdeu-se um pouco da “originalidade” semita que a literatura bíblica apresenta. Enquanto a Igreja Assíria de Oriente utiliza somente a versão Pexito “original”, a Igreja Siríaca de Antioquia faz uso tanto dessa quanto da versão de Tuma de Harqual, conhecida como “Harqualoito”. É interessante ressaltar que as versões ocidentais, tanto as latinas e as gregas apresentam uma divisão de 150 Salmos, tal como a versão masorética dos judeus, no entanto, entre os pergaminhos encontrados nas cavernas de Qumran, próximas ao mar Morto, pergaminhos esses pertencentes à biblioteca dos essênios e que datam do século I a.C., a divisão dos Salmos é de 151, tal como na versão Pexito. A Bíblia, como a conhecemos, é uma compilação de diversos livros escritos pelo povo judeu, no correr de aproximadamente 700 ou 800 anos. Tradicionalmente, as Igrejas orientais, que se utilizam do idioma arameu em seus rituais, consideram que esses livros são de inspiração divina. A Bíblia é composta basicamente por duas grandes divisões, o Antigo Testamento (também conhecido como Velho Testamento) e o Novo Testamento. O Antigo Testamento está dividido em três grandes subdivisões: os Livros Históricos, os Livros dos Profetas e os Livros Sapienciais. Os Livros Históricos são Gênesis, Êxodo, Números, Josué, Juizes, Samuel (I e II), Reis (I e II), Crônicas (I e II), Esdras, Neemias, Judite, Ester e Macabeus. Os Livros Sapienciais são: Levítico, Deuteronômio, Jó, Salmos, Provérbios, Eclesiastes (em arameu: qohlat), Cântico dos Cânticos, Sabedoria, Eclesiástico (em arameu: bar sirakh) e Lamentações. Todos os demais são Livros dos Profetas. O Antigo Testamento começou a ser compilado por volta de 700 a.C. porém os mais antigos documentos que comprovam a sua existência datam do século I a.C., são os pergaminhos descobertos próximos ao mar Morto. Por esses pergaminhos, constatou-se que havia diversos outros livros que os judeus consideravam de inspiração divina, no entanto, não entraram no cânone bíblico, como por exemplo, o Livro de Enoc. O Novo Testamento é composto por quatro grandes grupos: os Evangelhos (são 4), Atos dos Apóstolos, Cartas dos Apóstolos às diversas regiões do mundo e Revelação do final dos tempos (Apocalipse). Para o cristianismo, o respeito pelo Antigo Testamento é devido pois é através dele que se chega historicamente ao Novo Testamento, é a prova da continuidade da comunicação de Deus com o ser humano, é a continuidade do plano divino para o ser humano e o universo. Por outro lado, o Novo Testamento, em especial os Evangelhos anunciam as “boas novas” à humanidade. Evangelho é uma palavra grega (ewangelion: pronuncia-se euán-guelion) composta que significa “boa nova”ou “boa notícia”. E que “novas” são essas? Segundo os mestres das Igrejas Orientais, é o anúncio da salvação do ser humano que já não terá ele um fim inócuo pela morte; não é a morte o fim de tudo; há vida pós-morte, “do outro lado” há uma vida que é um estado de plena felicidade, sem o sofrimento da matéria, sem as preocupações do que é material, um estado em que o ser que Deus criou a ele retorna para a plenitude da felicidade tal como Deus o criara no princípio.

IGREJAS CRISTÃS.

Igrejas Cristãs Logo depois da morte de Jesus, seus discípulos diretos fundaram a Igreja primitiva e alguns núcleos cristãos foram edificados por eles, dando início à divulgação da Boa Nova. Os primeiros cristãos foram os discípulos quase todos judeus que acreditavam que Jesus era o Messias, o salvador esperado por sua raça. Os adeptos da nova crença gradativamente foram se afastando do judaísmo, entretanto adotaram as Escrituras do Velho Testamento dos judeus, o que foi fonte de discordâncias entre alguns dos apóstolos, nos primeiros tempos. Mais tarde, apareceu no cenário histórico a figura de Paulo de Tarso, chamado "apóstolo dos gentios". Devido sua profunda dedicação ao ideal do Cristo, as atividades cristãs se multiplicaram e várias comunidades foram fundadas sob sua orientação. A história da vida desse apóstolo, pode ser apreciada na Bíblia, através das cartas que escrevia às Igrejas e aos seus discípulos. Nesses escritos, ele procurava passar as orientações devidas aos núcleos, profundamente apaixonado que era pelo ideal de amor de Jesus. Foi devido a sua coragem e perseverança que a doutrina de Jesus, o Rabi Galileu, não permaneceu circunscrita à comunidade judia e ultrapassou as fronteiras de raça, indo ser semeada para todos os povos. Neste período, as práticas nos templos seguiam os rituais da antiguidade que os judeus trouxeram da Mesopotâmia, em especial da Babilônia onde havia ficado por mais de 70 anos, desde o reinado de Nabucodonosor. Os adeptos se reuniam para estudar os princípios da moral evangélica, deixada por Jesus. Uns liam, outros interpretavam e eram comuns as manifestações do Espírito Santo, o que para eles era muito natural. A invocação do Espírito Santo era feita através de hinos de louvores, súplicas e bençãos dadas pelos sacerdotes. O batismo era um dos principais rituais dessas Igrejas pois era o princípio dos novos ensinamentos. Através dele o ser humano livrava-se do pecado que o degradou. O sacrifício do corpo e sangue de Cristo, representados pelo pão e vinho, era a oferenda para o Deus Pai. Esses e os outros sacramentos já estavam definidos desde os primórdios pelo próprio Cristo. A primeira organização da comunidade cristã em forma de igreja, tal como a conhecemos hoje, isto é com um sacerdote que oferece o pão e vinho como sacrifício a Deus, foi em Jerusalém e seu mestre, orientador e chefe máximo foi São Tiago, irmão de Jesus. Acredita-se que a primeira construção utilizada como igreja, isto é templo, foi a casa de João Marcos, onde Cristo realizou a última ceia com seus discípulos. Lá hoje é o Mosteiro de São Marcos, mantido pela Igreja Siríaca Ortodoxa de Antioquia, onde, até hoje funciona o Seminário Teológico de São Marcos, em Jerusalém. Concomitantemente, os outros discípulos, fundaram as igrejas de Antioquia na Síria (S. Pedro), da Mesopotâmia do Norte (S. Judas Tadeu), Alexandria no Egito (S. Marcos). Depois disso, os discípulos e apóstolos avançaram para Oeste, chegando a Roma (S. Pedro e S. Paulo), e de lá para toda a Europa e também para Oriente até a Índia (S.Tomé) . Por onde passavam, ensinavam e deixavam seus representantes e bispos e diáconos. A organização definitiva das igrejas cristãs ocorre no último quartel do primeiro século do cristianismo tendo por base a estrutura da Igreja de Antioquia, já que Jerusalém fora destruída pelos romanos em 70d.C (acredita-se que os cristãos de Jerusalém teriam fugido antes do cerco dos romanos, pois somente lá permaneceram os judeus fanáticos que se auto-destruíram). A estrutura hierárquica da Igreja Primitiva já compreendia a seguinte estrutura: o Bispo, chefe máximo que administrava diversas comunidades eclesiásticas, os padres que administravam cada comunidade local e os diáconos que ajudavam na celebração das oferendas, cantavam e protegiam a Igreja dos ataques dos opositores, pagãos e outros que procuravam destruir a Igreja nascente. Com a destruição de Jerusalém, a referência cristã passou para a comunidade de Antioquia, onde S. Pedro estabelecera uma base firme. Para continuar sua missão pelo mundo, S. Pedro deixara em seu lugar um bispo chamado Evódios que dá continuidade aos trabalhos de S. Pedro. Em 68 d.C. com o falecimento de Evódios, a comunidade elege um outro bispo, S. Inácio (Ighnatios na língua siríaca), cognominado "o iluminador". Foi S. Ignácio quem deu formato final à organização interna e à celebração e ritual da oferenda, ou seja da missa, a qual teve seu início com a liturgia de S. Tiago (essa liturgia é utilizada por todas as Igrejas Apostólicas Originais quais sejam, de Antioquia, Alexandria e Roma e a elas acrescenta-se a de Constantinopla). S. Ignácio promove a música sacra e organiza os cantores em dois grupos (gudo dzamore na língua aramaica), um à esquerda do altar e outro à direita, com o sacerdote no centro olhando o altar e cada grupo canta em resposta ao outro, estrutura esta chamada de antifônica. A história da Igreja atingiu um momento decisivo em 313, quando o imperador romano Constantino, o Grande, deu aos cristãos a liberdade para a prática de sua religião e o Estado devolveu aos seguidores de Jesus muitos bens materiais que deles haviam sido confiscados no período da perseguição. Após o Concílio de Nicéia, no ano 325 d.C., fixou-se definitivamente o símbolo da fé e a partir daí instalou-se a edificação nos templos, de altares consagrados ao Senhor. Em 330, Constantino deixou Roma e se estabeleceu a capital do Império numa nova cidade, batizada com seu nome - Constantinopla (atualmente Istambul, na Turquia). A cidade tornou-se então o mais novo centro do cristianismo oriental. Patriarcado de AlexandriaA Igreja de Alexandria foi fundada pelo apóstolo São Marcos.Fora conferido ali o título de papa, pela primeira vez na história, ao Patriarca Hiraclas, em 232. Patriarcado de Antioquia Os fundadores da Igreja Antioquina são os corifeus dos apóstolos, Pedro e Paulo. O primeiro Concílio Ecumênico reconheceu no bispo de Antioquia a primazia sobre todos os bispos do Oriente, tendo o segundo Concílio confirmado a decisão do primeiro Concílio. Em 540, os partas (persas) pagãos tomam Antioquia e praticam pilhagens fenomenais, levando a cidade quase à destruição total. O patriarcado então começa uma peregrinação de diversos séculos e somente para em eee Em 1098 os cruzados ocuparam Antioquia e foram deslocados pelos árabes em 1648. Por isso o Patriarcado Antioquino estabeleceu-se em Damasco no ano de 1342. Patriarcado dos Assírios Os assírios da Mesopotâmia Oriental, sob a orientação do bispo de Seleucia-Qutesifon, recusam-se a aceitar a decisão do Concílio de Éfeso e separaram-se da Igreja Antioquina em 451. Seu bispo assume o título de Católicos (=universal). Igreja MaronitaFundada por um pregador siríaco chamado João Marun, no século V. Em 1183 os maronitas declararam-se independentes do Patriarcado Antioquino e por influência dos cruzados fazem um pacto com o representante do Papa de Roma o qual indicou Eramia Hamchiti como patriarca. O Patriarcado Maronita tem sua sede em Kanubin, nas montanhas do Líbano. Os GregorianosEm 1050 os gregorianos desligaram-se do Patriarcado Antioquino.No século XVI, as missões religiosas européias começaram a se realizar no Oriente.Em 1648 o Patriarca Makario empreendeu uma visita histórica à Rússia e a todos os países balcânicos.Em 1724 os gregos católicos deixaram a Igreja Antioquina. Patriarcado de Jerusalém O apóstolo Jacó fundou a Igreja de Jerusalém (mãe de todas as Igrejas Cristãs). No ano 52 ele presidiu o Sínodo Apostólico.Nesta mesma Igreja, muito depois, em 326 a rainha do Império Romano, Santa Helena, encontrou a Santa Cruz e construiu a Igreja da Ressurreição e da Natividade e mais outros templos sobre a gruta, o Gólgota e o Santo Sepulcro. Patriarcado Russo Santo André é considerado o primeiro pregador do cristianismo na Rússia. Propagou-se a doutrina cristã na Rússia na era do Imperador de Bizâncio, Basílio I (867 - 886). A princesa Olga foi batizada em 975 pelo Patriarca Ecumênico, na catedral Hagia Sofia, em Constantinopla. Em 1657, o Patriarcado Russo passou a ser definitivamente independente, desligando-se do Patriarcado de Constantinopla. Patriarcado da Geórgia O cristianismo ingressou na Geórgia na primeira metade do século IV, por intermédio de uma escrava síria de nome Nuna, que conseguiu converter o rei Mirban para o cristianismo, juntando-se seus adeptos ao Patriarcado de Antioquia. A Igreja da Geórgia declarou-se independente da Igreja Antioquina no fim da gestão do Patriarca Antioquino Pedro III. Patriarcado da Sérvia Os povos da Sérvia adotaram o cristianismo na segunda metade do século IX, ano 870, por intermédio de missionários enviados pelo Patriarcado Ecumênico, sendo a sede de seu bispado a cidade de Rask. Patriarcado da Romênia O cristianismo propagou-se na Romênia graças aos esforços do Patriarcado Ecumênico, auxiliado pelos povos eslavos, por intermédio dos missionários bizantinos. A Romênia, submetida espiritualmente ao Patriarcado de Constantinopla, em 1885, separou-se no tempo do Patriarca Ecumênico Joaquim IV. Em 1925 o Patriarcado da Romênia foi fundado oficialmente. Patriarcado da Bulgária O cristianismo ingressou nos Bálcãs no meado do século IX, graças aos missionários e pregadores enviados pelo Patriarcado Ecumênico. O rei Boris adotou o cristianismo em 864, graças aos esforços de sua irmã, a princesa Teodora e o gigantesco empenho de Metódio, que concitou o povo Búlgaro a adotar o cristianismo. O rei Simão declarou em 927 o arcebispo da Bulgária Patriarca independente, desligando-o do Patriarcado de Constantinopla, fixando a sede em Dorostol (atual Silestra) e depois em Okhrida e Ternovo. Nos fins do século XIV (1393 - 1398), a Bulgária fora conquistada pelas armas otomanas que eliminaram o Arcebispado de Ternovo, submetendo as suas dioceses ao Patriarcado de Constantinopla, bem como subordinaram o Arcebispado de Okhrida em 1767 ao Patriarca Ecumênico Samuel. Separou-se a Bulgária do Patriarcado Ecumênico em 1860 e, em 1872 declarou-se definitivamente independente, tornando-se Patriarcado em 1953, sendo oficialmente reconhecida pelas Igrejas Ortodoxas em 1961. A Igreja de Chipre O fundador da Igreja de Chipre é o apóstolo Barnabé. Logo após o Concílio de Calcedonia, o Bispo da Igreja de Chipre se rebelou contra a Igreja de Antioquia e aderiu a Igreja de Constantinopla. Os cruzados invadiram Chipre em 1211, os turcos em 1571 e os britânicos em 1887. A ilha declarou-se independente e consequentemente uma república em 1960, sendo sua beatitude o Arcebispo Makarios, eleito o primeiro presidente da República. Ele, por direito de ofício religioso, tem as suas prerrogativas próprias: vestir a púrpura e portar o cetro real e usar tinta rubra para as suas assinaturas. A Igreja da Grécia As Igrejas da Grécia e de Corinto foram fundadas pelo apóstolo Paulo. Juntaram-se as duas Igrejas com todas as Igrejas da Grécia sob a égide da Igreja de Tessalônica, no princípio do século II. A Igreja da Grécia submeteu-se ao Patriarcado Ecumênico em princípios do século VIII, desligando-se do mesmo em 1833, proclamando-se independente, obtendo o alvará de reconhecimento do Patriarcado Ecumênico em 1850. A Igreja da Albânia A Igreja da Albânia era uma Diocese do Patriarcado Ecumênico. Declarou-se independente em 1926 e obteve o alvará em 1937, sob a chefia de sua beatitude o arcebispo de Tirana. A Igreja da Polônia Após a independência política da nação polonesa, a Igreja da Polônia ficou independente, igualmente, desligando-se do Patriarcado Ecumênico por um decreto do Patriarca de então, Melétio Metaksaky, em 1922, e foi confirmado pelo Patriarca Ecumênico Gregório VII, em 1925. A Igreja da Polônia, após a guerra mundial, virou uma diocese do Patriarcado da Rússia, restituindo-se em 1961 a sua independência integral. A Igreja da Tchecoslováquia A Igreja da Checoslováquia era uma Diocese do Patriarcado Ecumênico, declarando-se independente após a segunda grande guerra, em 1961. O Patriarca de Constantinopla reconheceu-lhe a independência, sendo chefiada pelo arcebispo de Praga. A Igreja da Ucrânia O grão-príncipe Volodymyr, o Grande, era filho do grão-príncipe Sviatoslav e neto da grã-princesa Olga, que governou a Rússia-Ucrânia de 980 a 1015, depois de uma breve luta entre os filhos de Sviatoslav pela sucessão. Volodymyr (São Valdomiro Magno) herdou o temperamento guerreiro de seu pai e continuou sua política unindo ao redor de Kyiv (Kiev) todas as tribos eslavas orientais, consolidando seu poder até se tornar imperador de um grande império, dono dos mares Negro, Báltico e Cáspio. Os principais acontecimentos de seu reinado foram: 1) sua conversão ao cristianismo com o nome de Basílio, que aconteceu no ano de 986, perto de Kyiv, no povoado Vassilkiv; 2) a oficialização do cristianismo e o batismo em massa do povo nas águas do rio Dnipró, no ano de 988; e 3) a organização da Igreja Cristã, que foi um passo de grande importância no desenvolvimento cultural dos eslavos orientais. Os eslavos orientais, em conjunto, não tinham uma forma de cultura estabelecida, nem um sistema religioso desenvolvido. Essas crenças vagas e indefinidas cederam facilmente ante a Igreja Cristã Bizantina. Não obstante, como não queria ficar lhe devendo nem pedir nada, iniciou uma guerra contra os bizantinos sitiando a cidade Korsunh (Quersones), uma colônia bizantina da Criméia, perto da atual cidade de Sebastopol. Quando conquistou a cidade, impôs como condição para a paz que lhe dessem como esposa a princesa grega Anna, irmã dos imperadores Basílio e Constantino. A "Crônica dos tempos passados" narra: "Após a conquista de Korsunh, Volodymyr carregou a princesa Anna, Anastácio (bispo de Quersones), os sacerdotes de Korsunh, como também os objetos litúrgicos e ícones. Quando voltou a Kyiv, ordenou a todos, ricos e pobres, a batizarem-se na fé cristã no rio Dnipró (Dnieper). Após o batismo, no mesmo ano, construiu uma igreja dedicando-a a seu padroeiro, São Basílio, e no ano de 989 começou a construir outra igreja dedicando-a à Santíssima Virgem Maria." Assim começou a se formar a Igreja Ortodoxa Ucraniana. A partir deste momento a Igreja Ortodoxa Autocéfala Ucraniana começou a crescer até o ano de 1930, quando o então governo da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas proibiu qualquer atividade religiosa à Igreja Ortodoxa Autocéfala Ucraniana. Entre os anos de 1930 a 1938 foram fuzilados ou condenados a campos de concentração quase todos os bispos e sacerdotes, e até 1942 a Igreja Ortodoxa Autocéfala Ucraniana praticamente deixou de existir. Igreja Ortodoxa Russa Com 250 milhões de fiéis, a Igreja Ortodoxa continua sendo a principal religião da Rússia, do leste e sudeste da Europa. Igreja Ortodoxa do Egito É conhecida como Igreja Copta. Mais de oito milhões de cristãos vivem no Egito. Esta Igreja mantém a liturgia antiga, celebrada na língua copta e seu ponto forte é sua inconfundível arte religiosa. Igreja Ortodoxa Etíope A Igreja Ortodoxa da Etiópia apresenta características bem peculiares, utiliza a liturgia da Igreja Copta de Alexandria e sempre a ela se refere para questões internas e litúrgicas.

Ensejo das religiões - Cristãs - Não Cristãs.

Ensejo das religiões Desde os primórdios das civilizações, o homem, intuitivamente, traz consigo a idéia de algo superior a ele. No início causavam-lhe temor e admiração os fenômenos da natureza, como raios e trovões, eclipses, tempestades e os elementos naturais como água, sol, lua, terra e posteriormente pelo fogo. Achados de mais de 80.000 anos demonstram que o ser humano já praticava algum ritual religioso. Esqueletos deitados e com os joelhos dobrados, recobertos de pó vermelho alaranjado, indicam claramente que tratava-se de uma cova funerária em que se havia praticado um ritual de exéquias. A partir do fim da pré-história, o homem começou a agrupar-se em torno de uma idéia religiosa, tendo em comum a adoração por vários deuses (politeísmo). No decorrer dos tempos, o homem foi incorporando aos objetos de adoração inicial, divindades cada vez mais semelhantes ao ser humano centradas em figuras de criaturas que ainda viviam entre eles e que exerciam alguma forma de poder, ou figuras que já tinham vivido, como reis, rainhas etc. A imaginação popular da época, se encarregava de emprestar a esses seres, qualidades que eles não possuíam, moldando neles a imagem de um deus todo poderoso. A história das civilizações nos informa que aos poucos os povos foram se agrupando de forma mais organizada e incorporando em sua cultura esse aspecto religioso que marcou quase todas as grandes civilizações deste planeta. As primeiras civilizações de que temos conhecimento até hoje são as orientais (4 a 2 mil anos a.C.). Primeiramente os sumérios, acadianos, babilônios, assírios e egípcios (4 mil a 2 mil a.C.), e depois deles os fenícios, chineses, hindus, hititas, persas e medos (2.000 a.C a 300 a.C.), todos eram politeístas, com variações em suas divindades. As civilizações ocidentais: a cretense, a grega e a romana ( 1.500 a.C. a 300 d.C.) são mais novas e também tiveram o politeísmo como fator determinante em suas religiões. De todos esses povos, os assírios foram os primeiros a desviarem a rota do politeismo para o henoteismo (monolatria) que era a crença em duas ou mais divindades porém a adoração de uma só divindade, que era Assur. Depois foram seguidos pelos egípcios (deus Aton), fenícios (deus Baal) e finalmente pelos hebreus que provinham do Egito e perambulavam pela Fenícia e Canaã. Religião implica na crença em seres considerados sobrenaturais, criadores do Universo. Os povos da Mesopotâmia, os sumérios, os assírios e os babilônios acreditavam que a finalidade desses serres era orientar moralmente o homem através dos ensinamentos da espiritualidade, levando-o à imortalidade . A crença na existência da alma, de uma vida além da morte física e de leis morais que são fundamentos de todas as coisas tornaram-se a base da religião dos assírios e babilônios . Tais princípios emanariam do deus supremo, início de tudo, Assur e deveriam ser levados a todas as regiões do planeta; por esse motivo, eles tinham o dever de conquistar todas as nações e lhes "impor" esse conhecimento. Assim procederam até o desgaste de sua vitalidade como governo e acabaram por serem dominados por outros povos. Daí por diante, passaram à prática de zelar por sua fé de maneira pacífica até a chegada do Cristianismo através dos apóstolos e discípulos de Jesus de Nazaré. Cristianismo Iniciada por Jesus Cristo e seus discípulos, na primeira metade do século I; dentro da tradição assíria, foi Abgar, rei de um pequeno reinado assírio, o reinado de Urhoi (conhecido como Osrehene pelos romanos, atualmente Urfa na Turquia), que em 32 ou 33 d.C., ouvira falar de Jesus, enviou um missivista para convidá-lo a seu reinado, e quando do retorno do missivista, foi então convertido todo o povo de seu reino à nova fé. Depois, a capital da província Síria, Antioquia, aceitou a pregação cristã e lá foi fundada e organizada a primeira Igreja Cristã. De lá emanaram muitas pregações, tanto para oriente como para ocidente, transformando o cristianismo numa das religiões mais difundidas no mundo, com algo em torno de 1,9 bilhão de fiéis. O cristianismo entre os assírios compõe-se basicamente de duas grandes divisões que surgiram a partir do Concílio de Éfeso : Igreja Siríaca Ortodoxa de Antioquia e Igreja Assíria do Oriente. No século XVII, surge a partir da Igreja Assíria do Oriente a Igreja Caldéia, ligada à Igreja Romana e no início do século XIX, surge a partir da Igreja Ortodoxa de Antioquia, uma pequena Igreja Siríaca Católica Romana e no último século surgiram diversas denominações do protestantismo americano. Além do cristianismo apostólico, existe uma pequena comunidade assíria gnóstica conhecida como Mandeus (madôie em aramaico) que aceitam o batismo de São João Batista porém não os ensinamentos de Jesus Cristo. Não Cristãos Basicamente, os assírios não cristãos dividem-se em dois grupos: os maometanos que aceitaram os ensinamentos de Maomé, profeta dos árabes e os Yezidis que formaram um sincretismo entre o zoroastrismo persa e parte das crenças antigas dos assírios, em especial o mito do "rei pavão" (malec tauss=malco táusso). Ambos grupos assimilaram a língua e a cultura árabe e acabaram por perder a sua identidade assíria

segunda-feira, 14 de julho de 2008

O CHAMADO Á VOCAÇÃO!

O CHAMADO VOCÊ SE SENTE CHAMADO? O CHAMADO DOS APÓSTOLOS OS PESCADORES Mt 4 Mc1 Enquanto Jesus estava andando às margens do mar da Galileia, viu dois irmãos, Simão (a quem chamou de Pedro) e seu irmão André. Moldavam uma rede no lago, porque eram pescadores. “Vinde, segue-me,” Jesus disse, “e EU far-lhe-ei Pescadores de homens.” Imediatamente deixaram suas redes e seguiram-nO. Indo adiante, viu outros dois irmãos, filhos de Zebedeu, eram João e seu irmão. Estavam em um barco com seu pai, preparando suas redes. Jesus chamou-os, e imediatamente deixaram o barco e seu pai e seguiram-nO. O COLETOR DE IMPOSTO Mt 9 Enquanto Jesus seguia, viu um homem chamado Levi que estava sentado na tenda de coletor de imposto. “Segue-me,” disse-lhe Jesus, e Levi (a quem chamou Mateus) se levantou e seguiu O. O CÉTICO (convidado por um amigo) Jo 1 No dia seguinte Jesus decidiu sair para Galileia. Encontrando Filipe, disse-lhe, “segue-me.” Filipe, como André e Pedro, era da Cidade de Bethsaida. Filipe encontrou Natanel e disse-lhe, “nós encontramos Aquele a quem Moisés descreveu na lei, e sobre quem os profetas igualmente escreveram--Jesus de Nazaré, filho de José.” “Nazaré! Pode qualquer coisa boa vir de lá?” disse Natanel. “Venha e veja,” respondeu Filipe. A DESCULPA DO HOMEM RICO Mt 19 Mc10: 21 Jesus respondeu, “se você quer ser perfeito, vá e venda seus bens e as distribua aos pobres, e você terá um tesouro no céu. Venha depois e siga-me.” Quando o jovem rico ouviu isto, ficou triste e partiu, porque amou mais a riqueza do mundo. LC 18 Quando Jesus ouviu este, disse-lhe, “você ainda falta uma coisa. Venda tudo que você tem e dê-o aos pobres, e você terá o tesouro no céu. Vindo então, siga-me.” Quando ouviu este, tornou-se muito triste, porque era um homem da grande riqueza. OUTRO DESCULPAS Mt 8 Um outro discípulo disse-lhe, “Senhor, deixe-me primeiramente que vá enterrar meu pai.” Mas Jesus disse-lhe, “SEGUE-ME, e deixe que os mortos enterrem seus próprios mortos.” Lc 9 Disse a um outro homem, “Segue-me.” Mas o homem respondeu, “Senhor, deixe-me primeiramente que eu enterre meu pai.” Jesus disse-lhe, “deixe o enterro inoperante seus próprios mortos, mas você vai proclamar o Reino de Deus.” Ainda outro dito, “eu segui-lO-ei, Senhor; mas deixe-me primeiramente voltar e despedir-me de minha família.” Jesus respondeu, “ninguém que põr sua mão ao arado e os olhares para trás são cabidos para o serviço no Reino de Deus.” ADVERTÊNCIAS DE JESUS 8:34 do Mt 16 Mc Então Jesus disse a seus discípulo, “se qualquer um quer após mim, ele deve negar-se e pegar sua cruz e seguir-me. Para quem quer conservar sua vida perdê-la-á, mas quem a perder sua vida para mim encontrá-la-á. Que benevolência existe para um homem se ganha o mundo inteiro, contudo perca sua alma? Ou que pode um homem dar em troca de sua alma? Jo 12 Quem quer servir-mE siga-me; e onde eu estou, meu servo igualmente estará. Meu pai honrará a pessoa que me serve. 9:23 do Mt 10 Lc e qualquer um que não toma sua cruz e não me segue não é dígno de mim. LK 14 E qualquer um que não carreg sua cruz e não me segue não pode ser meu discípulo. Está você pronto para seguir Jesus? Você ainda tem uma desculpa a dar? (Nível de estudo? Idade? Estado Civil?) Mesmo assim você pode ainda considerar-se digno ser um dos escolhidos de Jesus! (Pois Jesus que é Deus, não faz acepções de pessoas e capacita aqueles que ELE chama para sí e, torna-os capacitados. A maioria dos CHAMADOS/ESCOLHIDOS de Jesus em épocas bíblicas não hesitaram segui-lo. Sairam deixando tudo para trás e pegaram sua cruz (sua caminhada na vida) e seguiram-nO. Nenhuns deles tiveram mais instrução além dazuilo que tinham aprendido para suas sobrevivências. Você provavelmente já sabe que os apóstolos em sua FÉ obedeceram quando Jesus os chamou primeiramente “venham, sigma-mE”. Nenhuns deles foram ao seminário ou monastério para aprender, aprenderam enquanto andaram com o Jesus por aproximadamente três anos. Na CATHOLIC CHARISMATIC CHURCH você será ensinado tanto quanto os apóstolos em pouco tempo. Você será durante esse período por um padre até que seja inteiramente familiarizado com todas as perguntas e respostas e dirimida as duvidas que você possa ter sobre as Doutrinas. No tempo devido, se você termina seus estudos e é da boa reputação sem impedimentos, você será diácono e então padre ordenados e começará a construir seu Ministério junto aos povos de Deus. Você começará mesmo durante seu treinamento com seus próprios famíliares e amigos próximos e expandirá então para as comunidades gradualmente. Lembre-se! O CONVITE: “VEM, SEGUE-ME”, é endereçado para VOCÊ! Não há nenhuma desculpa válida para não o aceitar. Se você sente que você está chamado então complete a Ficha de adesão Agora, no caso que qualquer um pensar que o CHAMADO para servir a Deus é algo novo do Novo Testamento , por favor olhe o seguinte: 1 3:1 de Samuel - 10 O menino Samuel ministrou antes do SENHOR sob Eli. Naqueles dias a palavra do SENHOR era rara; não havia muitas visões. Uma noite Eli, cujos os olhos se estavam tornando tão fracos que poderia mal ver, estava encontrando-se para baixo em seu lugar usual. A lâmpada de Deus não tinha saído ainda, e Samuel estava encontrava-se no interior do Templo do SENHOR, onde a Arca de Deus estava. Então o SENHOR chamou Samuel. Samuel respondeu, “aqui eu estou.” E reitero a Eli dizendo, “aqui eu estou; você chamou-me.” Mas Eli disse, “eu não chamei; volte e deite-se.” Assim fez. Outra vez o SENHOR chamou, “Samuel!” E Samuel levantou-se e foi-se a Eli e disse-se, “aqui eu estou; você chamou-me.” “Meu filho,” Eli disse, “eu não chamei; volte e deite-se para baixo.” Samuel não conheceu ainda o SENHOR: A palavra do SENHOR não lhe tinha sido revelada ainda. O SENHOR chamado Samuel uma terceira vez, e Samuel levantaram-se e foram-se a Eli e disseram-se, “aqui eu estou; você chamou-me.” Então Eli realizou que o SENHOR chamava o menino. Assim Eli disse Samuel, “volte e deite-se, e se ouvir chamar você “responda: “SENHOR, fala, seu servo escuta.” Assim Samuel retornou a seu lugar. O SENHOR veio e estêve lá, chamando como nos outros tempos, “Samuel! Samuel!” Então Samuel disse, “fale, seu servo está escutando.” Você percebeu que Deus nunca nos chama diretamente? Não era provavelmente como a chamada de Levi que Samuel pensava ouvir quando Deus o CHAMAVA? Cada pessoa tem suas próprias percepções da “história de chamado”. De alguma forma você pode ter sentido a mão de Deus em cima de você ou da voz de Deus dentro de você. O chamado de Deus é a base de nosso compromisso a juntar-se com povos de Deus e a tentar ser um servo de SUA PALAVRA ao mundo. Você pode ter um chamado. Suas resposta/oração deve ser como a de Samuel: “Fale senhor, seu servo está escutando.”