domingo, 29 de julho de 2007

BREVE HISTÓRIA.

A BREVE HISTÓRIA DA CCChurch – CATHOLIC CHARISMATIC CHURCH. Seu lema: AMAI-VOS UNS AOS OUTROS. ORIGEM. A CATHOLIC CHARISMATIC CHURCH foi estabelecida com a Consagração Episcopal de Dom Michael (Joseph Paul Armand Boucher) em 09 de abril de 1989, em Gorham, New Hampshire – EUA. Esta Consagração ocorreu na Gorham Congrefational Church da United Church of Christ. Nesta mesma Missa de Sagração Episcopal, o Padre Dennis Dumais recebeu a Ordem Presbiteral, como Sacerdote de Deus. O Sagrante Principal foi o Arcebispo André Barbeau, Patriarca da Holy Catholic Charismatic Church do Canadá; como coadjutor o Arcebispo André Letellier e, concelebrando, o Arcebispo Donald L. Locke, da Arquidiocese Norte-americana da American Orthodox Exarchate of the HolyCCC-Canadá além de estar auxiliando Jean Marie Breault. A IGREJA É ESTABELECIDA. Em 17 de junho de 1989, o Bispo Michael foi empossado e instalado como Arcebispo Presidente da Catholic Charismatic Church nos Estado Unidos da América, pelo Patriarca André Barbeau da HolyCCC do Canadá. O CLERO ORIGINAL. Em abril de 1989, a Igreja era formada pelo Bispo Michael, Padre Martin Boyle, Padre Dennis Dumais, Padre James Dumond, Padre James Hendershot, Padre Robert Jones, Padre Michael Roblin, Padre Rascoe Streckhand e o Irmão Tod Beltcliffe. Em 17 de junho do mesmo ano o Padre Robert Jones foi Sagrado Bispo na Basílica da Catedral e em 23 de setembro o Padre Michael Roblin recebeu a Sagração na mesma Basílica. Sendo Sagrante Principal o Patriarca André Barbeau e assistente o Arcebispo Michael. Ao transcorrer do tempo, outros Bispos foram Sagrados e entre estes encontramos os Bispos William Edwin e Gary Stong que foram Sagrados em suas Igrejas natais e aceitos na Irmandade dos Bispos que forma Sagrados em outras partes pela Igreja Universal como os Bispos Peter Brewer, H. Clyde Thralls e John Walzer. O INÍCIO DA IGREJA. O Arcebispo Michael sempre teve submissão ao Patriarca Canadense e trabalhou junto com ele, lado à lado, até 1992, quando se deu a organização do Patriarcado dos Estados Unidos. A ORGANIZAÇÃO. Em janeiro de 1993 o Arcebispo organizou um Conselho Consultor de Bispos para auxiliá-lo na liderança do Novo Patriarcado, que começou com o nome de Arcebispo Primaz e depois Patriarca. Relembrando, o correr do tempo, apenas para esclarecer: a CCChurch dos Estados Unidos foi estabelecida pela HolyCCC do Canadá, sob a liderança do Patriarca Barbeau desde 1989 até 1992; com a nova organização o Patriarcado dos Estados Unidos passa para a liderança do Patriarca Michael. Com o tempo a organização da CCChurch é como segue: Patriarca – Arquidiocese de Saint John (Dioceses de Rhode Island, Sacred Heart, Sacrede Heart of Jesus, Holy Cross, Saint Anthony, Saint Jerome e Saint William); Arquidiocese de Saint George (Dioceses de Saint Edmund, Saint Henrie, Saint Michael e Saint Remy); Arquidiocese de Saint Mary (Diocese de Our Savior). Sob a Jurisdição do Patriarca estão: Coadjutor, Concílio dos Bispos, Arquidioceses, Centro de Formação de Clero e Arquivos. Sob a Jurisdição da Arquidiocese estão: Bispos, Tribunal de Casamento, Conselho Disciplinar e Formação do Clero (OJT). Como se pode ver a Igreja tem uma Estrutura muito básica. TREINAMENTO. A CCChurch começou a concentrar o Treinamento do Clero desde 1989, chegando, inclusive, a manter um programa de treinamento para o Clero da Igreja Mãe. Até hoje a CATHOLIC CHARISMATIC CHURCH mantém o CLERGY FORMATION CENTER onde são formados seu clero próprio, inclusive com formação à distância. RITOS. Em 1990 a Igreja começou a procurar seus Ritos e Cerimônias próprias, confeccionando as suas formas de uso, através dos Ritos que eram usados pela Igreja Canadense, da Romana, da Anglicana e das Episcopais. A CCChurch continuou trabalhando na modificação de vários ritos, até o consenso de um Rito próprio, conhecido dentro de nossa Igreja como “RITO VI”, daí os demais Ritos transformaram-se em “forasteiros”, Ritos de outras Igrejas. Considerando que nosso clero tem várias origens é fácil de se ver algum clérigo que continue usando ritos forasteiros, mas na sua maioria usando nosso próprio Rito e com o passar do tempo somente nossos Ritos serão aceitos. Não encorajamos o uso de outros ritos nem tampouco o artifício de meslcar nosso Rito com outros. Prevalecem em nossa Igreja o Rito e Calendário próprios. A Igreja imprime e registra todas estas publicações. NA PRÁTICA. A CCChurch é muito conservadora na sua TEOLOGIA, mas, liberal na ADMINISTRAÇÃO DOS SACRAMENTOS. Os Sacramentos são administrados a todos os que são batizados e acreditam no Batismo e em seus efeitos como nós cremos. Nós somos os servos de Deus e não juízes da humanidade. Da mesma forma não podemos ler os corações ou os sentimentos que por eles passam, então não recusaremos o Sacramento para qualquer criatura racional não batizada que vier pedi-lo. Nós aceitamos e ordenamos homens casados, desde que seus princípios de vida imitem os princípios de Cristo. Nós não aceitamos no clero da Igreja e não ordenamos homens que fazem uso incorreto das funções naturais do corpo. A comunhão é dada sob as duas espécies, corpo e sangue de Cristo, na boca. Não encorajamos a comunhão na mão. A batina oficial da Igreja é branca, com ou sem capa curta nos ombros, com botões e casas de botões vermelhos. A mesma batina é usada em todos os níveis do clero, apenas a faixa carismática faz diferença de cor, dependendo do grau hierárquico (branco=clero, vermelho=monsenhores e bispos). A Igreja não entra em qualquer reconhecimento ou comunhão com qualquer outra denominação da Igreja Universal, mas reconhecerá todas as Igrejas apostólicas, como tendo sacramentos válidos. Se a Igreja é UNA, entre elas não é necessário reconhecimento a respeito do fato que ordens e sacramentos são válidos. Nós possuímos as seguintes linhas de sucessões apostólicas: VÉTERO CATÓLICA, APOSTÓLICA ROMANA (BRASIL), VATICANA, ANTIOQUINA, ORTODOXA ALBANESA, ORTODOXA RUSSA (MOSCOU), ANGLICANA (NON JURING), APOSTÓLICA ROMANA (MEXICO), ORTODOXA COPTA, UNIÃO ARMENHA, UNIÃO CALDEIA, SIRIANA DA GALICIA, MARIAVITE, ANGLICANA (ARKANSAS), SÍRIA CALDEANA, SÍRIANA (MALABAR).

sexta-feira, 27 de julho de 2007

SUSCESSÃO APOSTÓLICA.

SUCESSÃO APOSTÓLICA DA LINHA VATICANA »No dia 12 de março de 1566, na Basílica de São João de Latrão, em Roma, Pontificado do Papa (*)Pio V, o Cardeal Scipio Rebiba, sagrou Bispo, Monsenhor Santinio. (*) Inicio da secessão apostólica da linha vaticana. Vide relação de Papas »No dia 07 de setembro de 1586, o Cardeal Santinio, na Basílica de São João de Latrão, sagrou bispo o Monsenhor Benninio. »No dia 04 de abril de 1604, o Cardeal Benninio, na Basílica de São Pedro em Roma, sagrou bispo o Monsenhor Sanvitale. »No dia 07 de maio de 1621, o Cardeal Sanvitale, sagrou Bispo na Basílica de São Pedro, em Roma o Monsenhor Luduvici. »No dia 12 de junho de 1622, na Basílica de São Pedro em Roma, o Bispo D. Ludivici foi Consagrado Cardeal e nesse mesmo dia nessa mesma igreja, sagrou Bispo o Monsenhor Geatani. »No dia 07 de outubro de 1630, na Basílica de São Pedro em Roma, o Cardeal Geatani sagrou Bispo o Monsenhor Carpegna »No dia 02 de maio de 1666, o Cardeal Carpegna, sagrou bispo na Basílica de São Pedro em Roma, o Monsenhor Altieri. »no dia 03 de fevereiro de 1675, o Cardeal Altieri na Basílica de São Pedro em Roma sagrou bispo o Monsenhor Orsini. O Cardeal Orsini foi eleito Papa com o nome de Benedicto XIII, em 16 de junho de 1724. »No dia 16 de junho de 1723, o Cardeal Orsini, sagrou Bispo na igreja Santa Maria Maior em Roma, o Monsenhor Prospero Lorenzo Lambertini. O Cardeal Prospero Lorenzo Lambertine, em 1740, foi eleito Papa, com o nome de Benedicto XIV. »No dia 19 de março de 1743, o Papa Benedicto XIV, na Basílica de São Pedro em Roma, Sagrou Bispo o Monsenhor Carol delia Torre Rezzoni. O Cardeal Carol delia Torre Rezzoni, foi eleito Papa com o nome de Clemente XIII, em 1758. »No dia 26 de abril de 1767, o Papa Clemente XIII, sagrou Bispo na Basílica se São Pedro em Roma, o Monsenhor Bernadino Giraud.
»No dia 23 de fevereiro de 1777, na basílica de São Paulo fora dos muros em Roma, o Cardeal Giraud sagrou Bispo o Monsenhor Alexander Matthaous. »No dia 12 de setembro de 1819, Alexander Matthaous sagrou Bispo Petrus Franciscus Galetti, que foi consagrado Cardeal em 1803 na Basílica de São Pedro em Roma. »No dia 08 de dezembro de 1822, o Cardeal Petrus Franciscus Galetti, na basílica de Santa Inês fora dos muros em Roma, sagrou Bispo o Monsenhor lacobus Phillipus Fransoni, que foi consagrado cardeal na Basílica de São Pedro em Roma em 1826. »No dia 08 de junho de 1851, o Cardeal lacobus Phillipus Fransoni, sagrou bispo o Monsenhor Carolus Sacconi, que foi consagrado cardeal na Basílica de São Pedro em 1861. »No dia 30 e junho de 1872, na igreja de São Lourenço e Roma, o Cardeal Carolus Sacconi, sagrou bispo o Monsenhor Eduard Howard, que foi consagrado cardeal na basílica de São Pedro, em 1877. »No dia 08 de dezembro de 1882, na Basílica de São Pedro ern Roma, o Cardeal Eduard Howard sagrou Bispo o Monsenhor Mariano Rampolla Marchese Del Tindaro, que foi consagrado Cardeal, na mesma basílica de São Pedro em 1887. sendo nomeado pelo Papa Leão XIII, secretario do estado do vaticano. Cardeal Arcebispo de São Pedro. »No dia 26 de outubro de 1890, na basílica de São Pedro em Roma, o Cardeal Mariano Rampola dei Tindaro. Sagrou Bispo o Monsenhor Joaquim Arcoverde de Albuquerque Cavalcanti, que foi sagrado Cardeal pelo Papa Pio X, na basílica de São Pedro em Roma no dia 11 de dezembro de 1905 »No dia04 de junho de 1911, na catedral de São Sebastião do Rio de Janeiro, o Cardeal Joaquim Arcoverde de Albuquerque Cavalcanti sagrou Bispo Monsenhor Sebastião Leme da Silveira Cintra, que foi eleito arcebispo do Rio de Janeiro em 1921. »No dia 08 de dezembro de 1924, na catedral de São Sebastião do Rio de Janeiro, o arcebispo Dom Sebastião Leme da Silveira Cintra, sagrou bispo o Monsenhor Carlos Duarte Costa, que foi eleito Bispo no dia 04 de julho de 1924. »No dia 15 de agosto de 1945, na catedral de Santa Ana e de Nossa Senhora Menina, Dom Carlos Duarte Costa, sagrou Bispo o Padre Salomão Ferraz, nomeou 1° Bispo Diocesano de São Paulo. »No dia 29 de junho de 1961, Dom Salomão Ferraz, na igreja Episcopal de Nossa Senhora Aparecida na cidade de São Paulo, sagrou Bispo o Padre Ceia Laranjeiras. »No dia 08 de dezembro de 1964, Dom Manoel Ceia de Laranjeiras, da Catedral Santo André, no Rio de Janeiro, sagrou Bispo o Padre Benedito de Lima.
ESTADOS UNIDOS BRASIL »No dia 15 de agosto 1965, Dom Benedito Pereira Lima, sagrou Bispo o Monsenhor José M. Machado. »No dia 01 de agosto de 1966, Dom José M. Machado., sagrou Bispo o Monsenhor Oscar Osvaldo Catroli y Fernandez. »No dia 02 de dezembro de 1967, Dom Oscar Osvaldo Catroli y Fernandez, sagrou Bispo o Monsenhor Michel Staffiero »No dia 29 de abril de 1973, Dom Michel Staffiero, sagrou Bispo o Monsenhor Pierre Phoebus (Caro Roger) »No dia 29 de julho de 1975, Dom Pierre Phoebus, sagrou Bispo o Jacques de Aurata Pellis (George Bellemare) »No dia 26 de junho de 1976, Dom Jacques de Aurata Pellis, sagrou Bispo o Patriarca André I Barbeau » O Patriarca André I Barbeau, com o Arcebispo Letellier, Arcebispo Locke, sagraram o Bispo Michael (J. Paul A. Boucher) »No dia 26 de junho de 2005 o Arcebispo Michael sagrou no Brasil o Bispo Dom Campos (Rogério Ribeiro Campos). »O Dom Campos sagrou o Bispo Dom Alexandre Macêdo Maia. » No dia 08 de janeiro de 2006 na cidade de Catende - Pernambuco , o Bispo Dom Alexandre Macêdo Maia, ordenou o Presbítero Paulo Bacalháo de Barros Lobo, para a Catholic Charismatic Church no Brasil - Diocese Missionária de São Pedro do Cone Sul. »No dia 08 de dezembro de 1967, Dom Benedito de Lima, na Igreja de São Jorge em Niterói, sagrou Bispo o Padre Frei Angelo Maria Jaguaribe. »No dia 02 de fevereiro de 1970, na Catedral de Nossa Senhora dos Navegantes, em São João do Miritir,Villar dos Teles, Rio de Janeiro, Dom Frei Angelo Maria Jaguaribe sagrou bispo o Pé. Frei José António da Silva »No dia 05 de julho de 1987, no Santuário do Sagrado Coração de Jesus, na cidade de Quebrangulo, Alagoas, Dom Frei José António da Silva, Sagrou Bispo o Pé. José Souto de Queiroz Neto (Tendo como nome religioso Frei José do Sagrado Coração de Jesus) »No dia 07 de Janeiro de 2007 , na Catedral Nossa Senhora da Conceição, na cidade de Maceió , Alagoas, Dom Frei José Souto de Queiroz Neto, Sagrou Bispo o Monsenhor Paulo Bacalháo de Barros Lobo, para a Catholic Charismatic Church no Brasil -Diocese Missionária de São Pedro do Cone Sul.
No dia 25 de fevereiro de 2007, na Capela do Bispado do Brasil CCChurch, em Catende, Estado de Pernambuco, Dom Paulo Bacalháo de Barros Lôbo, Sagrou Bispo o Monsenhor Albert Yakana, para Catholic Charismatic Church - Diocese de Douala - Camarões - África.
No dia 11 de março de 2007, na Capela de São Bento e Beato João XXIII da CCChurch no Brasil, em Catende, Estado de Pernambuco, Dom Paulo Bacalháo de Barros Lobo, Ordenou o Diácono Frei Antonio do Sagrado Coração de Jesus como Sacerdote de Deus para a Capela de São Paulo de Latros, em Catende, Pernambuco, Brasil.

quinta-feira, 26 de julho de 2007

A Igreja de Cristo.

APRESENTAÇÃO BREVE.
Não são poucos os trabalhos que correm o mundo, relativamente à Igreja de Cristo e às tarefas gloriosas dos Apóstolos do Mestre Jesus. E, este não é apenas mais um dentre os muitos trabalhos. Minha intenção consiste em apresentar uma compilação onde o papel humano da Igreja Primitiva dos Apóstolos e alguma coisa das tradições do plano espiritual acerca dos trabalhos confiados aos grandes amigos do Divino Mestre, sejam colocados de forma esclarecedora no que tange ao chamado, resposta e disponibilidade ao Serviço do Reino de Deus. O convite ao ministério chega, às vezes, de maneira sutil, inesperadamente; a maioria, porém, resiste ao chamado generoso do Senhor. Com os Apóstolos, esse chamado, essa resposta e essa disponibilidade, nos tocam o coração e avulta muito mais aos nossos olhos, porque eles (os Apóstolos) ouviram o Divino Chamado e, negaram-se a si mesmos, arrependeram-se, tomaram suas cruzes e seguiram o Cristo até o fim de suas tarefes neste mundo, preparando o Mundo Vindouro. Fizeram isto entre perseguições, enfermidades, apodos, zombarias, desilusões, deserções, pedradas, açoites e encarceramentos. Foram homens intrépidos e sinceros, caminhando entre as sombras do mundo, ao encontro do Mestre dos Mestres que se fizera ouvir nas encruzilhadas das suas vidas. Foram muito mais que predestinados, foram realizadores que trabalharam diariamente para LUZ que é JESUS, e, como vemos esse Nome também rima com CRUZ. Entre eles e Jesus havia um abismo que souberam transpor. Como eles é objetivo individual e particular de cada um desse Povo de Deus, ir ao encontro de Jesus, nosso Abençoado Salvador. Outra finalidade deste trabalho é reconhecer que os Apóstolos não poderiam chegar a essa possibilidade, em ação isolada no mundo, mas sim, praticando, antes de tudo, a figura do cooperador fiel, na sua legítima feição de homens transformados por Jesus Cristo. A história real dos Apóstolos vem confirmar a necessidade e a universalidade da lei de cooperação. E, para verificar a amplitude desse conceito, recordo que Jesus, cuja misericórdia e poder abrangiam tudo, procurou a companhia de doze auxiliares, a fim de empreender a renovação do mundo. Aliás, sem COOPERAÇÃO, não poderia existir AMOR; e o AMOR é a FORÇA de DEUS, que equilibra o Universo. Mas, o calor da cooperação e as Igrejas da atualidade, foram amornecidas e os falsos desejos dos crentes, nos diversos setores do Cristianismo, justificam minha intenção neste trabalho compilatório. Vejo em toda parte, que há tendências à ociosidade do espíritoe manifestações de menor esforço. Muitos discípulos disputamasprerrogativasdeEstado,enquanto outros, distanciados voluntariamente do trabalho justo, suplicam a proteção sobrenatural do Céu. Templos e devotos entregam-se, gostosamente, às situações acomodatícias, preferindo as dominações e regalos de ordem material. Observando esse panorama sentimental é útil recordar a figura inesquecível do Apóstolo de Damasco. Desde já vejo os críticos consultando textos e combinando versículos para trazerem à tona os erros deste meu tentame singelo. Aos bem-intencionados agradeço sinceramente, por conhecer a minha expressão de criatura FALÍVEL, declarando que foi compilado para os que vivem em espírito; e ao pedantismo dogmático, ou literário, de todos os tempos, recorro ao EVANGELHO para repetir que: se a Letra(Lei) mata, o Espírito(Santo) vivifica.
A Igreja de Cristo.
1. Cristo queria realmente fundar uma Igreja? Nada existe nos Evangelhos que nos autorize a supor que Cristo deixou à humanidade uma Igreja pronta e acabada. Nem sequer um projeto ou esboço de projeto.
2. Cristo não veio fundar mais uma religião, mas abrir um novo espaço religioso. Legou à posteridade um espírito, uma intenção e um propósito, juntamente com os meios essenciais de pô-los em prática. Esta função Ele a confiou a seus seguidores. Estes a exemplo do Apóstolo Paulo, foram organizando por toda a extensão do Império Romano comunidades de fé em Cristo[l]. Estas comunidades ou Igrejas locais não obedeciam sempre a um único modelo sócio-cultural[2]. Neste terreno a diversidade merecia o mesmo respeito que a preocupação pela unidade[3]. Sem esta diversificação a catolicidade perderia o seu sentido e em seu lugar surgiria o império da uniformidade. Que haja espaço para as Igrejas locais dentro do corpo da Igreja universal[4], é o que de mais normal se pode esperar de um corpo social sadio e bem organizado.
3. Cristo queria uma instituição encarregada de zelar pêlos interesses do céu ou queria uma Igreja que cuidasse da comunidade de fiéis? Temos hoje tantas igrejas particulares que não é mais possível saber qual delas é verdadeiramente universal. São várias centenas e cada uma delas representa um ambiente sócio e cultural fechado em grau maior ou menor. Em todas elas predominam tanto o individualismo quanto o gregarismo e o espírito de rebanho. Motivo de escândalo não é a diversidade, mas a divisão que as separa entre si. Diferenças que poderiam ter contribuído para enriquecer a todos, foram transformadas em muros que separam.
4. Cristo nunca criou um espaço físico especial. Qualquer lugar era bom. Em 70 d.C. os judeus perderam o Templo. Com o Templo deixaram de existir duas instituições religiosas fundamentais na aparência: o sacerdócio e o sacrifício. Até hoje os judeus sobrevivem sem templos, sem sacerdotes e sem sacrifícios. O que prova que não eram essenciais.
A Igreja de Cristo é qualquer ambiente ou lugar onde pessoas se reúnem e se encontram como irmãos e filhos do mesmo Deus. Não interessa o rótulo que vier a ser dado a estes encontros.
Pouco importa saber qual a Igreja.
O Espírito Santo não depende de nenhuma instituição. Sopra onde quer. E com a força que quer. A renovação da Unidade Eclesial será obra do Espírito Santo e terá características de restauração. Isto é, de retorno a um modelo original[5]. Pode acontecer com a impetuosidade de um vendaval violento, como em Pentecostes, dia em que a Igreja nasceu para o mundo. Às mais das vezes a transformação se dará de forma sutil semelhante ao sopro de uma brisa amena, quase imperceptível. Mas estes são aspectos que envolvem a ação do Espírito Santo, e, nenhuma necessidade há que Lhe lembremos a parte da responsabilidade que Lhe cabe. Quem precisa ser acordados somos nós, carismáticos ou progressistas, e não o Espírito Santo. Não é batendo palmas e cantando horas a fio que se irá acordar a enorme legião de adormecidos e sonâmbulos, que representam a maioria estatística das Igrejas cristãs, ao que parece.
O que constitui a essência da Unidade eclesial é a fé em Cristo e esta se mede tomando como critério os frutos que produz, a união afetiva com Cristo e com seus irmãos na fé. Por isso se pode afirmar que a essência da Igreja de Cristo é invisível e não cabe em números ou em estatísticas. O aparato exterior pode dar uma forte, porém enganosa impressão de unidade, sem que lhe corresponda no interior das consciências, um movimento significativo de aproximação de todos com todos.
5. Por onde iniciar o MOVIMENTO DE RENOVAÇÃO DA IGREJA? O primeiro passo cada qual que tiver o propósito de dar sua contribuição a este movimento, terá que dá-lo no interior da sua consciência. O segundo passo é a vivência e a convivência verdadeiramente ecuménica, sem restrições, pois nem o Onipotente Deus faz acepções de pessoas e capacita os escolhidos, [l ] Atos dos Apóstolos: comunidades de Jerusalém, Jope, Lida, Antioquia, Tessalônia, Corinto, Filipo, Síria ... até chegar ao império romano e ao mundo inteiro. [2] Atos dos Apóstolos: Diferenças entre as comunidades de Jerusalém e Antioquia - Tiago e Paulo - circuncisos e incircuncisos. [3] Os Homens do Caminho, como eram conhecidos os Apóstolos, na estrada de Jope, na Comunidade de Jerusalém, atendiam, recebiam e cuidavam de todos, sem distinguir judeus ou cristãos e nesta diversidade viviam a unidade. [4] Seja ela a de Jerusalém, ou da Antioquia, ou de Bizâncio e mesmo de Roma. [5] Não por obras humanas, mas, pela Graça do Espírito Santo a Igreja de Cristo está sendo restaurada e em algumas décadas será como na primitividade. "Que todos sejam um".
Reflexão ecumênica.
A comunhão solidária de todos em Cristo Jesus desapareceu e com ela também o ecumenismo perdeu seu poder de aglutinação. Enquanto o ecumenismo não for mais que um movimento político externo destinado a desativar barreiras de natureza jurídica e teológica, suas chances de sucesso serão sempre precárias. Enquanto a preocupação pelo retorno à unidade perdida não vier a constituir elemento básico da consciência coletiva de cada comunidade em particular, o esforço dos dirigentes eclesiásticos dificilmente terá alguma chance real de êxito. No século XV[6] já se tentou restabelecer a unidade do mundo cristão por decreto. Não deu certo. Como restabelecer por decreto o que foi perdido não por decreto, mas por falta de espírito ecuménico? Toda estreiteza de espírito sempre termina em cisma! Os culpados não são tanto os que propõem mudanças, quanto os que se opõem sistematicamente a qualquer proposta inovadora. O maior responsável pelo cisma protestante não foi Lutero, mas o papado romano que não soube lidar com o desafio que representavam as teses de Lutero. E, o que poderia ter sido uma bela oportunidade de renovação, terminou melancolicamente em ruptura e até mesmo em hostilidade entre Igrejas irmãs. As diferenças estão ai para serem valorizadas. E isto se consegue integrando-as num Todo maior. O ser humano responsável pelas diferenças é o mesmo. O Cristo de todas as Igrejas é o mesmo. Por que separar o que Deus uniu? Por que se negar a unir o que no pensamento e nas intenções de Cristo nunca esteve separado? Que tenham um chefe comum aqui na terra, não é importante, já que todas elas têm a Cristo como Cabeça e Chefe Supremo. Todas são imperfeitas, incompletas e faltam-lhes muito para merecerem o título honroso de membro vivos do Corpo Místico de Cristo. Se continuarem separadas como agora, nenhuma das Igrejas terá futuro. Pode-se afirmar sem medo de exagero que a unidade das Igrejas é a pedra de toque a partir da qual é lícito medir o grau de catolicidade da Igreja de Cristo. Ela, a Unidade, é o fruto da comunhão de almas irmanadas na mesma fé em Cristo. Toda autêntica unidade brota de união que não só tolera a diversidade, mas a gera e integra no todo. Unidade sem diversidade é uniformidade e esta é o exato oposto do que se deve entender por unidade. Ou, então, é espúria e falsa. Isto tem que ser dito não só aos que as dirigem, mas a cada cristão em particular. [6] Concílio de Florença.
Reflexão para a prática.
Temos que nos educarmos e nos formarmos para obedecer aos sadios princípios Cristãos aos fundamentos bíblicos, buscando formas de aproximação com as diversas denominações sem lesionarmos a liberdade do homem e o livre aprimoramento dos povos. Isto requer trabalho, tempo, espaço e feitos (ações/atitudes) para que surja uma amizade fraterna e uma confiança plena de parte a parte. A Igreja de Cristo deve ser antes de tudo, uma família de Amor, não uma empresa onde o "id quod" (=esmola) vale mais do que o "modus quo" (=o abraço que acompanha a esmola). Igreja é por definição uma comunidade de eleitos. "Não fostes vós que me escolheste, mas fui EU que vos escolhi" (Jo 15,16). Devemos sempre nos reunir para orar não para criticar, atacar e perseguir aos que se encontram em erros ou possivelmente equivocados. Quem julga é Deus, não os homens! A sobrevivência da Igreja de Cristo depende do Ecumenismo e este, depende de nós, pois o futuro da humanidade vai precisar cada vez mais de líderes compreensivos e dispostos ao diálogo. Como pode conversar com o seu Deus aquele que se nega a dialogar com seus irmãos? Se quisermos que a humanidade toda se uma e forme uma grande família (objetivo ecuménico), então é o caso de se perguntar: Quem vai ser o Pai Comum de todos? Quem vai dizer quem é irmão de quem? Jesus foi explícito: "Nisto conhecerão que sois meus discípulos se vos amardes uns aos outros como EU vos amei". UMA IGREJA CRISTÃ SE RECONHECE PELO AMOR COM QUE SEUS MEMBROS SE AMAM UNS AOS OUTROS. POST SCRIPTUM.
A palavra Igreja vem do latim Eclésia, que por sua vez deriva do grego, Ekklesía, que quer dizer "reunião de pessoas convidadas". Assim, Igreja é definida como: "Comunidade dos que crêem em Cristo, confortados pêlos sacramentos e assistidos pelo Espírito Santo, peregrinam pelo mundo, juntamente com seus pastores, continuando a Obra Salvadora operada por Cristo. (LG 20)". Portanto: Igreja é Comunidade, é Povo de Deus, é Corpo Místico de Cristo. Cristo é a Cabeça desse corpo místico, Ele quem definiu a Missão de seus discípulos, exortando-os a pregar a Boa Notícia do Reino, a batizar em nome da Trindade e a manter a unidade. "Vão, portanto, e façam com que todos os povos se tomem meus discípulos, batizando-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo". (Mt 28,19). O grande desejo de Nosso Senhor Jesus Cristo, ao estabelecer as bases para sua Igreja, que seria fundada depois em Pentecostes, é o desenvolvimento da missão "Vão, preguem... batizem... testemunhem" e a manutenção da unidade "que todos sejam um". Sem o Espírito Santo a Igreja seria como um corpo sem alma, uma sociedade humana, cultural, social como qualquer outra. O Espírito de Deus se faz presente na comunidade que crê, tal como fez no dia de Pentecostes, quando o Povo de Deus estava reunido em oração e atitude de espera. A Unidade, a comunhão, e o serviço são as condições exigidas pelo Espírito Santo, pois são também seus primeiros frutos na Igreja. A pergunta mais frequente entre cristãos é: quem fundou a Igreja? Embora a resposta pareça simples, ela traz consigo algumas implicações histórico-teológicas que precisam ser esmiuçadas. Primeiro, a Igreja tem origem no qãhal (assembleias religiosas) do judaísmo. Hoje é voz corrente e teoria aceita, que a Igreja foi fundada em Pentecostes, pelo Espírito Santo, que a rege e preside. A verdade é que a interioridade de Deus é uma Igreja. Quando estamos em comunhão com o Pai, vivemos o mistério eclesial da comunhão e da participação. No aspecto das características, podemos enxergar a Igreja divina e a Igreja humana, à qual foram atribuídas quatro notas: una, santa, católica (universal) e apostólica. A Igreja já foi, antes do Concílio Vaticano H, vista como uma "instituição perfeita"; hoje, depois de séculos de controvérsias e questões, se diz que a Igreja é "santa e pecadora", isto é, tem santidade pois vem de Deus e a ele conduz, e é pecadora, porque é feita por homens.
Bibliografia: A IGREJA QUE EU AMO - Padre José Marcos Bach S.J. ÉPRECISO PLANTAR UMA NOVA IGREJA - Padre José Marcos Bach S. J. PAULO E ESTÊVÃO - Francisco Cândido Xavier. CURSO BÁSICO DE TEOLOGIA - António Mesquita Galvão.
Compilação de: +Paulo Bacalháo de Barros Lobo Bispo da CATHOLIC CHARISMATIC CHURCH no Brasil Uma Igreja Una, Santa, Católica, Apostólica, Independente. Diocese Missionária de São Pedro do Cone Sul Avenida Presidente Getúlio Vargas, n° 210 - Centro 55400-000 - CATENDE - PERNAMBUCO - BRASIL. Celular: (081)8754-5931