domingo, 2 de setembro de 2018


THE PATRIARCH’S MESSAGE
September, A.D. 2018

         Quite often we hear people refer to a "guardian angel" who watches over and protects them and their family.  Of course, this leads to the question of just what is the relationship between man and the angels?

         The "relationship" between men and the angels did not get off to the best possible start, as we know from Genesis.  Although he appeared in the guise of a serpent, we know that it was Satan who beguiled first Eve and then Adam.  It is the backstory, as they say, that is important in understanding this event, because it is truly unique in Scripture.  Satan, like the other angels, was and is, an entity created by God to be His messengers from eternity into time, our time.  With the exception of the Book of Job, we find angels who are indeed benevolent "guardians" of, and companions to, our fellow human beings.   After all, Abraham entertains angels "unawares" when he invites them into his tent, and the angel Gabriel announces the coming birth of Our Lord to the Virgin Mary.  In the Book of Revelation the Archangel Michael, the ultimate guardian angel, does battle on behalf of mankind against the forces led by Satan. 

         So, what happened that made Satan what we see in Eden?  Here is an important key to understanding the difference between men and angels.  While we know that God created both men and angels, the difference is that man was created in His image.  That makes man not just unique, but very, very special.  Indeed, while we know that Lucifer, the "son of the morning", was the most beautiful of the angels, he was never going to be as special as the most humble of men.  What I am suggesting is that traditionally we are taught that Lucifer wanted to be on an equal footing with God.  Yet, such a drive on his part, combined with the knowledge that he could never equal man, inspired such envy of mankind that he had to try to dilute its specialness.  Put another way, if he could not be God, he would try to become a man.  Why?

         As was demonstrated in the Garden of Eden, God instilled in His creation, Man, the ability ultimately to choose between good and evil.  An angel, as a messenger, can only deliver the message with the prefatory words "Fear not!"  Lucifer wanted that ability to choose, and when he attempted to exercise it, he was cast out of Heaven to become Satan.  Man, on the other hand, emerged from the Garden to walk through this world with angels at his side to help him choose his way God-ward.  My brothers and sisters, it is that specialness that comes from having been created in His image that allows us to climb Calvary on our way to being with Him.  Enjoy the specialness that is your humanity.  It is God's gift to each of us.

Amen.

                                                        Pax et beneficia servi populi Dei

                                                                   ++ JOHN MARSHALL

quinta-feira, 30 de agosto de 2018

O RICO NÃO ENTRARÁ NO REINO DO CÉU!


Felizes os pobres... Para eles é que vim! Seria notável e louvável se todos e, principalmente os abastados, tivessem certa preocupação pelos pobres, pelos sofridos e por todos que passam quaisquer tipos de provação. À medida que a riqueza sobe à cabeça, a solidariedade tende a desaparecer, se torna intangível, se esvai.
O avarento, o explorador e o que busca enriquecer para oprimir, se esquece do marginalizado, em cima de quem por certo subiu para atingir a opulência. As denúncias e os clamores nunca se esgotam e se espalham.
A preocupação de Jesus Cristo com os pobres, com os necessitados e com os sofridos chega ás comunidades de hoje, entre outros meios, pela fraternidade e caridade dos cristãos conscientes que estão convencidos de que a melhor honra está em se assemelhar aos pobres, comungando com suas tribulações.
Precisamos nos unir independentemente de denominações religiosas, sociais ou políticas, para engrossar as fileiras dos Verdadeiros Soldados de Jesus Cristo nos Pelotões da Solidariedade Cristã, fraterna e caridosa.
Eis a Ordem do Dia: Visitem todos os enfermos, não negligenciem a viúva, o órfão e o pobre. Estejam sempre solícitos em fazer o Bem, diante de Deus e dos homens. À luta contra a avareza dos homens que, contrárias aos Planos de Deus, gerou a repartição das propriedades.
Deus nunca fez uns ricos e outros pobres. As palavras “meu” e “teu” são motivos de discórdia. A Comunidade de Bens é uma forma de existência mais adequada à natureza que à propriedade privada. 
Não tenhas medo de compartilhar. O Dom jamais traz prejuízos. O fruto da esmola germina com variada abundância. Lança a Semente e encherás tua casa com as primícias dos Bens. Quando damos aos indigentes o que eles necessitam, estamos devolvendo o que lhes pertence e não é nosso. Mais do que misericórdia, estamos fazendo justiça, pagando uma dívida. Porque, se desse o que é “teu” seria liberalidade. Como dás o que é do indigente (Jesus presente no Pobre), fazes uma mera restituição.
Não dás de “tua” fortuna, ao ser generoso para com o pobre. Tu dás aquilo que lhe pertence. Porque aquilo que “atribuis a ti”, foi dado para uso comum de todos. A terra foi dada a todos e não apenas aos ricos. Não é crime possuir bens, o crime está em retê-los gananciosamente, sem partilhar com os necessitados, os famintos, os desabrigados, os pobres, os miseráveis.
Contemplas a “tua riqueza” e não tens ao menos um olhar para teu irmão miserável. Conheces todos os tipos de cédulas e moedas (Real, Dólar, Euro...) e sabes distinguir a falsa da verdadeira, porém a teu irmão, na necessidade, tu o ignoras por inteiro.
Reter alimentos no estômago é uma doença grave para o corpo. Prejudica todo o organismo. Assim também constitui enfermidade (doença crônica) a maldade dos ricos em reter só para si o que possuem, pois resulta em perdição para si e para os outros.
O pão que guardas em “tua” despensa pertence ao faminto, como pertence ao desnudo a roupa que esqueces e até escondes em “teus” armários. O sapato que mofa e até apodrece nas “tuas” gavetas pertence ao descalço, e ao miserável “a prata” (tua fortuna) que ocultas. O supérfluo dos ricos é essencial aos pobres. A partilha é um Ato de Justiça, pois visa reparar uma fraude já ocorrida ou um furto já praticado.
Dizemos que é ladrão aquele que leva as coisas alheias. E o que dizer de quem transforma em “sua exclusiva propriedade” os bens que recebeu de Deus, e que deveria ser comum a todos? Quando o pobre furta, ele comete um Ato de Justiça; pois veio buscar o que é seu e, nós, criminosamente lhe negamos.
Todo rico é injusto ou herdeiro de um injusto, pois toda a riqueza descende da injustiça. Ninguém faria fortunas se outros não tivessem empobrecido. Sem dúvida alguma, a tudo teremos de renunciar por Amor a Jesus Cristo, para que possamos acompanhá-LO de modo autêntico, carregando Sua Cruz, admirados por Sua leveza, sermos levados ao Mundo do Alto e à Glória, ágeis, sem nada para nos puxar para “baixo”.
Mas que somente se glorie quem se gloria em procurar e conhecer a Deus, em sofrer com os que sofrem e reservar para si algo do Bem que está por vir. Os bens terrenos são, na verdade, inconstantes e passageiros; os Bens Celestes, ao contrário, existem sempre e permanecem. Nunca desaparece nem decepciona a Esperança dos que têm Fé.
Senhor Deus! O Pai de Jesus Cristo! Criaste-nos para Ti, e nosso coração não tem paz enquanto não repousa em Ti. É acaso pequeno, Senhor, o castigo de não Te amar? Tarde Te amei, ó Beleza tão antiga e tão nova, tarde Te amei!
Bibliografia: Ditos dos Pais da Igreja – João, o Crisóstomo; Gregório de Nissa; Gregório de Nazianzo; Basílio Magno; Agostinho de Hipona; Jerônimo; Ambrósio; Gregório Magno; Hermas e outros.


Nosso Site Internacional, acesse:

CATHOLIC CHARISMATIC CHURCH (OLD CATHOLIC SUCCESSION)

quarta-feira, 22 de abril de 2015

A IGREJA QUE EU AMO.






RESPEITO E TEMOR GERAM A PAZ!



A princípio, as religiões não se limitam apenas ao objetivo de salvar as pessoas curando-as de doenças ou eliminando suas dificuldades.


Normalmente, as religiões têm como objetivo pregar a doutrina para que as pessoas sejam felizes, levando uma vida mais plena e significativa. 


Evidentemente o conteúdo entre elas é diferente e, assim, penso que cada religião tem a sua peculiaridade de orientar como proceder.  


Pode-se dizer que as religiões pregam a postura espiritual relacionada ao cotidiano das pessoas com o objetivo de torná-las mais felizes e realizadas. Contudo o conteúdo dessa pregação difere de uma religião para outra.


Como cada religião tem o seu modo diferente de pregar, podem surgir contradições e há casos em que a compreensão não se torna fácil; entretanto jamais se deve perder o RESPEITO mútuo.


O essencial é ter verdadeiro fervor ao se dirigir a Deus, independente de como Deus é chamado em outras religiões, e creio que é de suma importância ter o sentimento de RESPEITO E TEMOR quando se faz a oração. 


Ao frequentar a Igreja, quando estiver orando, porque não aproveitar para desejar a cura e felicidade de um maior número de pessoas e também rogar, mesmo que seja um pouquinho para que haja mais PAZ neste mundo? Penso, que assim, seria bem melhor.


Oro por ti, ore por mim!

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

SORRIA. Sorrir é viver...viver é amar!


Porque é sorrindo que recebemos um sorriso em troca. É abrindo os braços que somos abraçados com maior vigor. É compartilhando as alegrias de uma vitória e as dores de uma derrota que aprendemos que não estamos sozinhos em nenhuma ocasião.

sexta-feira, 4 de outubro de 2013

FRANCISCO & DESAPEGO.



Numa época em que o apego intemperante às riquezas minava profundamente a espiritualidade medieval, Deus suscitou Francisco, o enamorado da Dama Pobreza, para restaurar o equilíbrio necessário. Francisco foi uma das colunas sobre as quais a Igreja se sustentou naquele século. Renunciou à rica herança paterna e decidiu viver sem nada, levando a prática da virtude da pobreza até um radicalismo difícil de conceber. Fundou a Ordem dos Frades Menores, que em poucos anos se transformou numa das maiores da Cristandade. Fundou, com Clara de Assis, o ramo feminino da mesma Ordem. Para os leigos que viviam no mundo, mas desejavam ser fiéis ao espírito de pobreza e participar das graças e privilégios da espiritualidade franciscana, fundou a Ordem Terceira. Por sua semelhança com o Divino Salvador, mereceu ter gravados em seu corpo os estigmas da Santa Paixão.

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Os 5 Solas...


Os Cinco Solas da Reforma Sola Scriptura, Sola Christus, Sola Gratia, Sola Fide, Soli Deo Gloria por Declaração de Cambridge SOLA SCRIPTURA: A Erosão da Autoridade Só a Escritura é a regra inerrante da vida da igreja, mas a igreja evangélica atual fez separação entre a Escritura e sua função oficial. Na prática, a igreja é guiada, por vezes demais, pela cultura. Técnicas terapêuticas, estratégias de marketing, e o ritmo do mundo de entretenimento muitas vezes tem mais voz naquilo que a igreja quer, em como funciona, e no que oferece, do que a Palavra de Deus. Os pastores negligenciam a supervisão do culto, que lhes compete, inclusive o conteúdo doutrinário da música. À medida que a autoridade bíblica foi abandonada na prática, que suas verdades se enfraqueceram na consciência cristã, e que suas doutrinas perderam sua proeminência, a igreja foi cada vez mais esvaziada de sua integridade, autoridade moral e discernimento. Em lugar de adaptar a fé cristã para satisfazer as necessidades sentidas dos consumidores, devemos proclamar a Lei como medida única da justiça verdadeira, e o evangelho como a única proclamação da verdade salvadora. A verdade bíblica é indispensável para a compreensão, o desvelo e a disciplina da igreja. A Escritura deve nos levar além de nossas necessidades percebidas para nossas necessidades reais, e libertar-nos do hábito de nos enxergar por meio das imagens sedutoras, clichês, promessas e prioridades da cultura massificada. É só à luz da verdade de Deus que nós nos entendemos corretamente e abrimos os olhos para a provisão de Deus para a nossa sociedade. A Bíblia, portanto, precisa ser ensinada e pregada na igreja. Os sermões precisam ser exposições da Bíblia e de seus ensino, não a expressão de opinião ou de idéias da época. Não devemos aceitar menos do que aquilo que Deus nos tem dado. A obra do Espírito Santo na experiência pessoal não pode ser desvinculada da Escritura. O Espírito não fala em formas que independem da Escritura. À parte da Escritura nunca teríamos conhecido a graça de Deus em Cristo. A Palavra bíblica, e não a experiência espiritual, é o teste da verdade. Tese 1: Sola Scriptura Reafirmamos a Escritura inerrante como fonte única de revelação divina escrita, única para constranger a consciência. A Bíblia sozinha ensina tudo o que é necessário para nossa salvação do pecado, e é o padrão pelo qual todo comportamento cristão deve ser avaliado. Negamos que qualquer credo, concílio ou indivíduo possa constranger a consciência de um crente, que o Espírito Santo fale independentemente de, ou contrariando, o que está exposto na Bíblia, ou que a experiência pessoal possa ser veículo de revelação. SOLO CHRISTUS: A Erosão da Fé Centrada em Cristo À medida que a fé evangélica se secularizou, seus interesses se confundiram com os da cultura. O resultado é uma perda de valores absolutos, um individualismo permissivo, a substituição da santidade pela integridade, do arrependimento pela recuperação, da verdade pela intuição, da fé pelo sentimento, da providência pelo acaso e da esperança duradoura pela gratificação imediata. Cristo e sua cruz se deslocaram do centro de nossa visão. Tese 2: Solus Christus Reafirmamos que nossa salvação é realizada unicamente pela obra mediatória do Cristo histórico. Sua vida sem pecado e sua expiação por si só são suficientes para nossa justificação e reconciliação com o Pai. Negamos que o evangelho esteja sendo pregado se a obra substitutiva de Cristo não estiver sendo declarada e a fé em Cristo e sua obra não estiver sendo invocada. SOLA GRATIA: A Erosão do Evangelho A Confiança desmerecida na capacidade humana é um produto da natureza humana decaída. Esta falsa confiança enche hoje o mundo evangélico – desde o evangelho da auto-estima até o evangelho da saúde e da prosperidade, desde aqueles que já transformaram o evangelho num produto vendável e os pecadores em consumidores e aqueles que tratam a fé cristã como verdadeira simplesmente porque funciona. Isso faz calar a doutrina da justificação, a despeito dos compromissos oficiais de nossas igrejas. A graça de Deus em Cristo não só é necessária como é a única causa eficaz da salvação. Confessamos que os seres humanos nascem espiritualmente mortos e nem mesmo são capazes de cooperar com a graça regeneradora. Tese 3: Sola Gratia Reafirmamos que na salvação somos resgatados da ira de Deus unicamente pela sua graça. A obra sobrenatural do Espírito Santo é que nos leva a Cristo, soltando-nos de nossa servidão ao pecado e erguendo-nos da morte espiritual à vida espiritual. Negamos que a salvação seja em qualquer sentido obra humana. Os métodos, técnicas ou estratégias humanas por si só não podem realizar essa transformação. A fé não é produzida pela nossa natureza não-regenerada. SOLA FIDE: A Erosão do Artigo Primordial A justificação é somente pela graça, somente por intermédio da fé, somente por causa de Cristo. Este é o artigo pelo qual a igreja se sustenta ou cai. É um artigo muitas vezes ignorado, distorcido, ou por vezes até negado por líderes, estudiosos e pastores que professam ser evangélicos. Embora a natureza humana decaída sempre tenha recuado de professar sua necessidade da justiça imputada de Cristo, a modernidade alimenta as chamas desse descontentamento com o Evangelho bíblico. Já permitimos que esse descontentamento dite a natureza de nosso ministério e o conteúdo de nossa pregação. Muitas pessoas ligadas ao movimento do crescimento da igreja acreditam que um entendimento sociológico daqueles que vêm assistir aos cultos é tão importante para o êxito do evangelho como o é a verdade bíblica proclamada. Como resultado, as convicções teológicas freqüentemente desaparecem, divorciadas do trabalho do ministério. A orientação publicitária de marketing em muitas igrejas leva isso mais adiante, apegando a distinção entre a Palavra bíblica e o mundo, roubando da cruz de Cristo a sua ofensa e reduzindo a fé cristã aos princípios e métodos que oferecem sucesso às empresas seculares. Embora possam crer na teologia da cruz, esses movimentos a verdade estão esvaziando-a de seu conteúdo. Não existe evangelho a não ser o da substituição de Cristo em nosso lugar, pela qual Deus lhe imputou o nosso pecado e nos imputou a sua justiça. Por ele Ter levado sobre si a punição de nossa culpa, nós agora andamos na sua graça como aqueles que são para sempre perdoados, aceitos e adotados como filhos de Deus. Não há base para nossa aceitação diante de Deus a não ser na obra salvífica de Cristo; a base não é nosso patriotismo, devoção à igreja, ou probidade moral. O evangelho declara o que Deus fez por nós em Cristo. Não é sobre o que nós podemos fazer para alcançar Deus. Tese 4: Sola Fide Reafirmamos que a justificação é somente pela graça somente por intermédio da fé somente por causa de Cristo. Na justificação a retidão de Cristo nos é imputada como o único meio possível de satisfazer a perfeita justiça de Deus. Negamos que a justificação se baseie em qualquer mérito que em nós possa ser achado, ou com base numa infusão da justiça de Cristo em nós; ou que uma instituição que reivindique ser igreja mas negue ou condene sola fide possa ser reconhecida como igreja legítima. SOLI DEO GLORIA: A Erosão do Culto Centrado em Deus Onde quer que, na igreja, se tenha perdido a autoridade da Bíblia, onde Cristo tenha sido colocado de lado, o evangelho tenha sido distorcido ou a fé pervertida, sempre foi por uma mesma razão. Nossos interesses substituíram os de Deus e nós estamos fazendo o trabalho dele a nosso modo. A perda da centralidade de Deus na vida da igreja de hoje é comum e lamentável. É essa perda que nos permite transformar o culto em entretenimento, a pregação do evangelho em marketing, o crer em técnica, o ser bom em sentir-nos bem e a fidelidade em ser bem-sucedido. Como resultado, Deus, Cristo e a Bíblia vêm significando muito pouco para nós e têm um peso irrelevante sobre nós. Deus não existe para satisfazer as ambições humanas, os desejos, os apetites de consumo, ou nossos interesses espirituais particulares. Precisamos nos focalizar em Deus em nossa adoração, e não em satisfazer nossas próprias necessidades. Deus é soberano no culto, não nós. Nossa preocupação precisa estar no reino de Deus, não em nossos próprios impérios, popularidade ou êxito. Tese 5: Soli Deo Gloria Reafirmamos que, como a salvação é de Deus e realizada por Deus, ela é para a glória de Deus e devemos glorificá-lo sempre. Devemos viver nossa vida inteira perante a face de Deus, sob a autoridade de Deus, e para sua glória somente. Negamos que possamos apropriadamente glorificar a Deus se nosso culto for confundido com entretenimento, se negligenciarmos ou a Lei ou o Evangelho em nossa pregação, ou se permitirmos que o afeiçoamento próprio, a auto-estima e a auto-realização se tornem opções alternativas ao evangelho. Fonte: Declaração de Cambridge

quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

QUE 2013 TRAGA A REALIZAÇÃO DOS SEUS ANSEIOS!

Aproxima-se 2013, para mim será um ano especial.

 Primeiro, porque sempre que celebro um Ano Novo, fico mais consciente de que esta data é para nor recordar que A VIDA CONTINUA.

Segundo, porque na Epifania do Senhor, completo 06 anos de Episcopado.

Terceiro, porque depois da Páscoa e Ressurreição do Senhor, já no mês de abril, completo 60 anos de vida.

Eu estava recordando a minha peregrinação para responder ao CHAMADO DO SENHOR, de mosteiro em mosteiro beneditinos, Pároco de minha cidade, e Bispo de minha diocese (todos romanos) e nenhum acolhimento.
Recebí o acolhimento necessário da Catholic Charismatic Church (Succession Old Catholic), Patriarcado de Enfielde-Connecticut-USA, que enviou um Bispo para dar-me as Santas Ordens desde o Acolitato (11/2005), Diaconato (12/2005), Presbitarato (01/2006) e o Episcopato (01/2007).

Este fato gerou ira da comunidade católica romana na minha cidade natal e paróquias circunvizinhas...
fui perseguido, caluniado, denunciado em meios de comunicação falada, e nas homilias da igreja da cidade...PASSOU!

Hoje sou um Bispo da Diocese Missionária de São Pedro do Cone Sul para o Brasil e Países fronteiras para a Igreja Carismática Católica (Sucessão Vétero Católica) e com Intercomunhão com a Diocese Anglicana do Texas-USA.
Apesar de tudo que passei e ainda passo em relação à minha vida religiosa e meu serviço ao Reino do Rei Jesus, acalenta-me o coração uma história ocorrida há mais de 1.600 anos, no seio da igreja romana, com o futuro Bispo de Milão.



A cada 7 de dezembro, fazemos memória, em toda a Igreja, de Ambrósio, nascido numa nobre família romana, na Alemanha, quando o pai era governador.
Educado em Roma junto com os irmãos, Ambrósio desde cedo aprendeu a alimentar as virtudes cívicas e morais, ao ponto de ser eleito, com 35 anos, governador da província romana da Itália.

Com a morte do Bispo de Milão, respeitado e amado, foi enviado para a eleição do novo Bispo, a fim de evitar grandes conflitos.
No meio da confusão, de repente uma criança grita: "Ambrósio, Bispo!".
O clero e o povo aderiram e todos aclamaram: "Queremos Ambrósio Bispo!".

O povo teve que teimar durante uma semana, até que vendo nisto a voz de Deus, Ambrósio, que ocupava alto cargo no Império Romano e somente era catecúmeno, cedeu à vontade do Senhor.

Depois de batizado, foi ordenado Sacerdote e logo em seguida Bispo de Milão.

Providencialmente, usou as qualidades de ótimo organizador e administrador para o bem da Igreja, podendo assim atuar no campo pastoral, político, doutrinal e litúrgico, ao ponto de merecer o título de grande Doutor e Pai do Cristianismo do Ocidente.

A sua figura política ficou marcante, principalmente quando aplicou ao Imperador uma dura penitência pública comum, pois Teodósio teria consentido uma invasão à cidade de Tessalônica, que resultou na morte de muitos.

Ambrósio, como homem de Deus, partilhou a sua riqueza material e espiritual com o povo; jejuava sempre; pai carinhoso (ERA CASADO), e tão grande orador que teve papel importante na conversão de Agostinho.

Deixou muitos escritos, e morreu com 60 anos de idade, no ano de 397, após 23 anos de serviço ao seu amado Cristo Senhor.


PAX!
+Paulo Lobo.Doctor in Divinity
Bispo da CCChurchBrasil.
 



sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Conexão Anglicana com o Brasil

++John McClellan Marshal
Bispo da Diocese Anglicana do Texas II
Arcepispo Metropolitano do Sul
Igreja Católica Carismática (Sucessão Vétero Católica)
 
XXXIX Artigos de Religião

Estabelecidos pelos Bispos, Clérigos e Leigos da Igreja Episcopal Protestante dos Estados Unidos da América do Norte no dia 12 de setembro do Ano do Senhor de 1801.

ARTIGO I – DA FÉ NA SANTÍSSIMA TRINDADE.
Há um único Deus,  vivo e verdadeiro, eterno, sem corpo, sem partes nem paixões, de infinito poder, sabedoria e bondade; Criador e Conservador de todas as coisas visíveis e invisíveis.  E na unidade desta Divindade há três Pessoas, da mesma substância, poder e eternidade: o Pai, o Filho, e o Espírito Santo.
   
ARTIGO II – DO VERBO OU FILHO DE DEUS, QUE SE FEZ VERDADEIRO HOMEM
O Filho, que é o Verbo do Pai, gerado ab aeterno do Pai, verdadeiro e sempiterno Deus, e consubstancial com o Pai, tomou a natureza humana no ventre da bendita Virgem e da Sua substância; de sorte que as duas inteiras e perfeitas Naturezas, isto é, Divina e Humana, se reuniram em uma Pessoa, para nunca mais se separarem, das quais resultou Cristo, verdadeiro Deus e verdadeiro Homem; que verdadeiramente padeceu, foi crucificado, morto e sepultado, para reconciliar Seu Pai conosco, e ser vítima não só pela culpa original, mas também pelos atuais pecados dos homens.

ARTIGO III – DA DESCIDA DE CRISTO AO HADES.
Assim como Cristo morreu por nós, e foi sepultado; assim também deve ser crido que desceu ao Hades.

ARTIGO IV – DA RESSURREIÇÃO DE CRISTO.
Cristo verdadeiramente ressurgiu dos mortos e tomou de novo o Seu corpo, com carne, ossos e tudo o mais pertencente à perfeição da natureza humana; com o que subiu ao Céu, e lá está assentado, até que volte a julgar todos os homens, no derradeiro dia.

ARTIGO V – DO ESPÍRITO SANTO
O Espírito Santo, procedente do Pai e do Filho, é da mesma substância, majestade e glória que o Pai e o Filho, verdadeiro e eterno Deus.

ARTIGO VI -  DA SUFICIÊNCIA DAS ESCRITURAS SAGRADAS PARA A SALVAÇÃO
A Escritura Sagrada contém todas as coisas necessárias para a salvação; de modo que tudo o que nela não se lê, nem por ela se pode provar, não deve ser exigido de pessoa alguma seja crido como artigo de Fé ou julgado como requerido ou necessário para a salvação. Pelo nome de Escritura Sagrada entendemos os Livros canônicos do Velho e Novo Testamentos, de cuja autoridade jamais houve qualquer dúvida na Igreja.

DOS NOMES E NÚMEROS DOS LIVROS CANÔNICOS
Gênesis
Êxodo
Levítico
Números
Deuteronômio
Josué
Juízes
Ruth
Primeiro Livro de Samuel
Segundo Livro de Samuel
Primeiro Livro de Reis
Segundo Livro de Reis
Primeiro Livro de Crônicas
Segundo Livro de Crônicas
Primeiro Livro de Esdras
Segundo Livro de Esdras(Neemias)
Ester
Salmos
Provérbios
Eclesiastes ou Pregador
Cântico dos Cânticos
Os quatro Profetas Maiores
Os doze Profetas Menores.

E os outros Livros (como diz Jerônimo) a Igreja os lê para exemplo de vida e instrução de costumes; mas não os aplica para estabelecer doutrina alguma; tais são os seguintes:
Terceiro livro de Esdras
Quarto Livro de Esdras
Livro de Tobias
Livro de Judite
O restante dos livros de Ester
Livro da Sabedoria
Jesus, filho de Sirac
O Profeta Baruch
O Cântico dos Três Mancebos
A história de Suzana
De Bel e o Dragão
Oração de Manassés
Segundo Livro de Macabeus.

Recebemos e contamos por canônicos todos os Livros do Novo Testamento, como são comumente recebidos.

ARTIGO VII – DO VELHO TESTAMENTO
O Velho Testamento não é contrário ao Novo; porquanto em ambos, tanto Velho como Novo, se oferece a vida eterna ao gênero humano, por Cristo, que é o único mediador entre Deus e o homem sendo ele mesmo Deus e homem. Portanto não devem ser ouvidos os que pretendem que os antigos pais só esperaram promessas transitórias. Ainda que a Lei de Deus, dada por meio de Moisés, no que respeita a Cerimônia e Ritos, não obrigue os cristãos, nem devem ser recebidos necessariamente os seus preceitos civis em nenhuma comunidade; todavia, não há cristão algum que esteja isento, da obediência aos Mandamentos que se chamam Morais.

ARTIGO VIII – DOS CREDOS
O Credo Niceno e o que ordinariamente se chama Símbolo dos Apóstolos devem ser inteiramente recebidos e cridos; porque se podem provar com autoridade muito certas da Escritura Sagrada.

ARTIGO IX – DO PECADO ORIGINAL
O pecado original não consiste na imitação de Adão (como vãmente pregado pelos Pelagianos); é, porém, a falta e corrupção da Natureza de todo o homem gerado naturalmente da semente de Adão; pelas quais o homem dista muitíssimo da retidão original e é de sua própria natureza inclinado ao mal, de sorte que toda a carne sempre cobiça contra o espírito; e, por isso, toda  pessoa que nasce neste mundo merece a ira e condenação de Deus. E esta infecção da natureza ainda permanece também nos que são regenerados, pela qual o apetite carnal chamado em grego Phrônema sarkós (que uns interpretam sabedoria, outros sensualidade, outros afeição e outros desejo carnal), não sujeito à Lei de Deus e apesar de que não há condenação para os que crêem e são batizados, contudo o Apóstolo confessa que a concupiscência e luxúria têm de si mesmas a natureza do pecado.

ARTIGO X – DO LIVRE ARBÍTRIO
A condição do homem depois da queda de Adão é tal que ele não pode converter-se e preparar-se a si mesmo por sua própria força natural e boas obras, para a fé e invocação a Deus. Portanto não temos o poder de fazer boas obras agradáveis e aceitáveis a Deus, sem que a graça de Deus por Cristo nos previna, para que tenhamos boa vontade, e coopere conosco enquanto temos essa boa vontade.

ARTIGO XI – DA JUSTIFICAÇÃO DO HOMEM
Somos reputados justos perante Deus, somente pelo mérito do nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo pela Fé, e não por nossos próprios merecimentos e obras. Portanto, é doutrina mui saudável e cheia de consolação a de que somos justificados somente pela Fé, como se expõe mais amplamente na Homília da Justificação.

ARTIGO XII – DAS BOAS OBRAS
Ainda que as boas obras, que são os frutos da Fé, e seguem a Justificação, não possam expiar os nosso pecados, nem suportar a severidade do Juízo de Deus; são, todavia, agradáveis e aceitáveis a Deus em Cristo, e brotam necessariamente duma verdadeira e viva Fé; tanto que por elas se pode conhecer tão evidentemente uma fé viva como uma árvore se julga pelo fruto.

ARTIGO XIII – DAS OBRAS ANTES DA JUSTIFICAÇÃO
As obras feitas antes da graça de Cristo, e da inspiração do seu espírito, não são agradáveis a Deus, porquanto não procedem da fé em Jesus Cristo; nem fazem os homens dignos de receber a graça, nem (como dizem os autores escolásticos) merecem a graça de côngruo; muito pelo contrário visto que elas não são feitas como Deus quis e ordenou que fossem feitas, não duvidamos terem elas a natureza do pecado.

ARTIGO XIV – DAS OBRAS DE SUPEREROGAÇÃO
As obras voluntárias, que excedem os Mandamentos de Deus, e que se chamam Obras de Supererogação, não se pode ensinar sem arrogância e impiedade; porque por elas declaram os homens que não só rendem a Deus tudo a que são obrigados, mas também a favor dele fazem mais do que, como rigoroso dever, lhes é requerido; ainda que Cristo claramente disse: Quando tiveres feito tudo o que vos está ordenado dizei: Somos servos inúteis.

ARTIGO XV – DE CRISTO, ÚNICO SEM PECADO
Cristo, na verdade de nossa natureza foi feito semelhante a nós em todas as coisas exceto no pecado, do qual foi totalmente isento, tanto na sua carne como no Seu espírito. Ele veio para ser o Cordeiro imaculado, que, pelo sacrifício de si mesmo uma vez oferecido tirasse os pecados do mundo; e o pecado (como diz S. João) não estava nele. Porém nós, os demais homens, posto que batizados, e nascidos de novo em Cristo, ainda pecamos em muitas coisas; e se dissermos que não temos pecado, a nós mesmos nos enganamos, e não há verdade em nós.

ARTIGO XVI – DO PECADO DEPOIS DO BATISMO
Nem todo pecado mortal voluntariamente cometido depois do Batismo é pecado contra o Espírito Santo, e irremissível. Pelo que não se deva negar a graça do arrependimento aos que tiverem caído em pecado depois do Batismo. Depois de termos recebido o Espírito Santo, podemos apartar-nos da graça concedida, e cair em pecado, e pela graça de Deus levantar-nos de novo e emendar nossas vidas.  Devem, portanto, ser condenados os que dizem que já não podem pecar mais, enquanto aqui vivem, ou os que negam a oportunidade de perdão às pessoas verdadeiramente arrependidas.

ARTIGO XVII – PREDESTINAÇÃO E ELEIÇÃO
A predestinação para a vida é o eterno propósito de Deus, pelo qual (antes de lançados os fundamentos do mundo) tem constantemente decretado por seu conselho, a nós oculto, livrar da maldição e condenação os que elegeu em Cristo dentre o gênero humano, e conduzi-los por Cristo à salvação eterna, como vasos feitos para a honra. Por isso os que se acham dotados de um tão excelente benefício de Deus, são chamados segundo o propósito de Deus, por seu Espírito operando em tempo devido; pela graça obedecem à vocação; são justificados gratuitamente; são feitos filhos de Deus por adoção; são criados conforme à imagem de Seu Unigênito Filho Jesus Cristo; vivem religiosamente em boas obras, e enfim chegam, pela misericórdia de Deus, à felicidade eterna.

Assim como a pia consideração da Predestinação, e da nossa Eleição em Cristo, é cheia de um doce, suave, e inexplicável conforto para as pessoas devotas, e os que sentem em si mesmos a operação do Espírito de Cristo, mortificando as obras da carne, e seus membros terrenos, e levantando o seu pensamento às coisas altas e celestiais, não só porque muito estabelece e confirma a sua fé na salvação eterna que hão de gozar por meio de Cristo, mas porque veemente acende o seu amor para com Deus; assim para as pessoas curiosas e carnais, destituídas do Espírito de Cristo, o ter de contínuo diante dos seus olhos a sentença da Predestinação de Deus, é um princípio muitíssimo perigoso, por onde o Diabo as arrasta ao desespero, ou a que vivam numa segurança de vida impuríssima, não menos perigosa que a desesperação.
Além disso devemos receber as promessas de Deus de modo que nos são geralmente propostas nas Escrituras Sagradas; e seguir em nossas obras a Vontade de Deus, que nos é expressamente declarada na Sua Palavra.

ARTIGO XVIII – DE OBTER A SALVAÇÃO ETERNA UNICAMENTE PELO NOME DE CRISTO
Devem ser também tidos por amaldiçoados os que se atrevem a dizer que todo o homem será salvo pela lei ou seita que professa, contanto que seja cuidadoso em modelar sua vida segundo essa lei e o lume da natureza.  Porque a Escritura Santa somente nos propõe o Nome de Jesus Cristo, como único meio pelo qual os homens se hão de salvar.

ARTIGO XIX – DA IGREJA
A Igreja visível de Cristo é uma congregação de fiéis, na qual é pregada a pura Palavra de Deus, e são devidamente administrados os Sacramentos conforme à Instituição de Cristo em todas as coisas que necessariamente se requerem neles.

Assim como a Igreja de Jerusalém, de Alexandria, e de Antioquia erraram; assim também a Igreja de Roma errou, não só quanto às suas práticas, ritos e cerimônias, mas também em matéria de fé.

ARTIGO XX – DA AUTORIDADE DA IGREJA
A Igreja tem poder de decretar Ritos ou Cerimônias, e autoridade nas controvérsias da Fé, todavia não é lícito à Igreja ordenar coisa alguma contrária à Palavra de Deus escrita, nem expor um lugar da Escritura de modo que repugne a outro. Portanto, se bem que a Igreja seja testemunha e guarda da Escritura Sagrada, todavia, assim como não é lícito decretar coisa alguma contra ela, também não se deve obrigar a que seja acreditada coisa alguma, que nela não se encontra, como necessária para a salvação.

ARTIGO XXI – DA AUTORIDADE DOS CONCÍLIOS GERAIS
[O vigésimo primeiro artigo dos precedentes é omitido porque é, em parte, dum caráter local e civil, e é provido, no tocante às restantes partes dele, em outros artigos.]

ARTIGO XXII– DO PURGATÓRIO
A doutrina romana relativa ao Purgatório, Indulgências, Veneração e Adoração tanto de imagens como de relíquias, e também à invocação dos Santos, é uma coisa fútil e vãmente inventada, que não se funda em testemunho algum da Escritura, mas ao contrário repugna à Palavra de Deus.

ARTIGO XXIII – DA MINISTRAÇÃO NA IGREJA
A ninguém é lícito tomar sobre si o cargo de pregar publicamente, ou administrar os Sacramentos na Congregação, antes que seja legalmente chamado, e enviado a executá-lo. E devemos julgar por legalmente chamados e enviados aqueles que tiverem sido escolhidos e chamados para esta obra pelos homens revestidos publicamente de autoridade, dada a eles na Congregação, para chamar e enviar Ministros à Vinha do Senhor.

ARTIGO XXIV – DA LÍNGUA VERNÁCULA DO CULTO
Repugna evidentemente à Palavra de Deus, e ao uso da Igreja Primitiva dizer Orações Públicas na Igreja, ou administrar os Sacramentos em língua que o povo não entende.

ARTIGO XXV – DOS SACRAMENTOS
Os Sacramentos instituídos por Cristo não são unicamente designações ou indícios da profissão dos Cristãos, mas antes testemunhos certos e firmes, e sinais eficazes da graça, e da boa vontade de Deus para conosco pelos quais ele opera invisivelmente em nós, e não só vivifica, mas também fortalece e confirma a nossa fé nele.

São dois os Sacramentos instituídos por Cristo nosso Senhor no Evangelho, isto é, o Batismo e a Ceia do Senhor.
Os cinco vulgarmente chamados Sacramentos, isto é, Confirmação, Penitência, Ordens, Matrimônio, e Extrema Unção, não devem ser contados como Sacramento do Evangelho, tendo em parte emanado duma viciosa imitação dos Apóstolos, e sendo em parte estados de vida aprovados nas Escrituras; não tem, contudo, a mesma natureza de Sacramentos peculiar ao Batismo e à Ceia do Senhor, porque não tem sinal algum visível ou cerimônia instituída por Deus.

Os Sacramentos não foram instituídos por Cristo para servirem de espetáculo, ou serem levados em procissão, mas sim para devidamente os utilizarmos. E só nas pessoas que dignamente os recebem é que produzem um saudável efeito ou operação; mas os que indignamente os recebem adquirem para si mesmos a condenação, como diz São Paulo.

ARTIGO XXVI – DA INDIGNIDADE DOS MINISTROS, A QUAL NÃO IMPEDE O EFEITO DOS SACRAMENTOS
Ainda que na Igreja visível os maus sempre estejam misturados com os bons, e às vezes os maus tenham a principal autoridade na Administração da Palavra e dos Sacramentos; todavia, como o não fazem em seu próprio nome, mas no de Cristo, e em comissão e por autoridade dele administram, podemos usar do seu Ministério, tanto em ouvir a Palavra de Deus, como em receber os Sacramentos. Nem o efeito da ordenança de Cristo é tirado pela sua iniqüidade, nem a graça dos dons de Deus diminui para as pessoas que com fé e devidamente recebem os Sacramentos que se lhe administram; os quais são eficazes por causa  da instituição e promessa de Cristo, apesar de serem administrados por homens maus.

 Não obstante, à disciplina da Igreja pertence que se inquira acerca dos Ministros maus, e que sejam estes acusados por quem tenha conhecimento de seus crimes; e sendo, enfim, reconhecidos culpados, sejam depostos mediante justa sentença.

ARTIGO XXVII – DO BATISMO
O Batismo não só é um sinal de profissão e marca de diferença, com que se distinguem os Cristãos dos que o não são, mas também um sinal de Regeneração ou Nascimento novo, pelo qual, como por instrumento, os que recebem o Batismo devidamente, são enxertados na Igreja; as promessas da remissão dos pecados, e da nossa adoção como filhos de Deus pelo Espírito Santo, são visivelmente marcadas e seladas, a Fé é confirmada, e a Graça aumentada por virtude da oração de Deus.

O Batismo das crianças deve conservar-se de qualquer modo na Igreja como sumamente conforme à instituição de Cristo.

ARTIGO XXVIII – DA CEIA DO SENHOR
A Ceia do Senhor não só é um sinal de mútuo amor que os cristãos devem ter uns para com os outros; mas antes é um Sacramento da nossa Redenção pela morte de Cristo, de sorte que para os que devida e dignamente, e com fé o recebem, o Pão que partimos é uma participação do Corpo de Cristo; e de igual modo o Cálice de Bênção é uma participação do Sangue de Cristo.

A Transubstanciação (ou mudança da substância do Pão e Vinho) na Ceia do Senhor, não se pode provar pela Escritura Sagrada; mas antes repugna às palavras terminantes da Escritura, subverte a natureza do Sacramento, e tem dado ocasião a muitas superstições. O Corpo de Cristo é dado, tomado, e comido na Ceia, somente dum modo celeste e espiritual. E o meio pelo qual o Corpo de Cristo é recebido e comido na Ceia é a Fé.

O Sacramento da Ceia do Senhor não foi pela ordenança de Cristo reservado, nem levado em procissão, nem elevado, nem adorado.

ARTIGO XXIX – DOS ÍMPIOS, QUE NÃO COMEM O CORPO DE CRISTO NA CEIA DO SENHOR
Os ímpios, e os destituídos da fé viva, ainda que carnal e visivelmente comprimam com os dentes (como diz Santo Agostinho) o Sacramento do Corpo e Sangue de Cristo; nem por isso são de maneira alguma participantes de Cristo: mas antes, para sua condenação, comem e bebem o sinal ou Sacramento de uma coisa tão importante.

ARTIGO XXX – DE AMBAS AS ESPÉCIES
O Cálice do Senhor não se deve negar aos Leigos; porque ambas as partes do Sacramento do Senhor, por instituição e ordem de Cristo, devem ser administradas a todos os cristãos igualmente.

ARTIGO XXXI – DA ÚNICA OBLAÇÃO DE CRISTO CONSUMADA NA CRUZ
A oblação de Cristo uma só vez consumada é a perfeita redenção, propiciação, e satisfação por todos os pecados, tanto originais como atuais, do mundo inteiro; e não há nenhuma outra satisfação pelos pecados, senão esta unicamente.  Portanto os sacrifícios das Missas, nos quais vulgarmente se dizia que o Sacerdote oferecia Cristo para a remissão da pena ou culpa, pelos vivos ou mortos, são fábulas blasfemas e enganos perigosos.

ARTIGO XXXII – DO CASAMENTO DE SACERDOTES
Os Bispos, Presbíteros e Diáconos não são obrigados, por preceito algum da lei de Deus, a votar-se ao estado celibatário, ou abster-se do matrimônio; portanto é-lhes lícito, como aos demais Cristãos, casar como entenderem, se julgarem que isso lhes é mais útil à piedade.

ARTIGO XXXIII - COMO DEVEMOS EVITAR AS PESSOAS EXCOMUNGADAS
Aquele que por denúncia pública da Igreja for justamente separado da unidade da Igreja, e suspenso da Comunhão, deve ser tido por Pagão e Publicano por todos os fiéis, até que seja mediante penitência recebido nas Igreja por um juiz que tenha autoridade para isso.

ARTIGO XXXIV – DAS TRADIÇÕES DA IGREJA
Não é necessário que as tradições e Cerimônias sejam em toda parte as mesmas, ou totalmente semelhantes; porque em todos os tempos tem sido diversas, e podem ser alteradas segundo as diversidades dos países, tempo e costumes dos homens, contanto que nada se estabeleça contrário à Palavra de Deus. Todo aquele que por seu particular juízo, com ânimo voluntário e deliberado, quebrar manifestamente as Tradições e Cerimônias da Igreja, que não são contrárias à Palavra de Deus, e se acham estabelecidas e aprovadas pela autoridade comum, (para que outros temam fazer o mesmo), deve ser publicamente repreendido, como quem ofende a ordem comum da Igreja, fere a autoridade do Magistrado, e vulnera as consciência dos irmãos débeis.

Toda a Igreja particular ou nacional tem autoridade, para ordenar, mudar e abolir as Cerimônias ou Ritos da Igreja, instituídos unicamente pela autoridade humana, contanto que tudo se faça para edificação.

ARTIGO XXXV – DAS HOMÍLIAS
O Segundo livro das Homílias, cujos títulos reunimos abaixo deste artigo, contém doutrina pia, saudável e necessária para estes tempos, como também o primeiro livro das Homílias, publicado ao tempo de Eduardo VI; e portanto julgamos que devem ser lidas pelos Ministros, diligente e distintamente nas Igrejas, para que sejam entendidas pelo povo.

DOS NOMES DAS HOMÍLIAS
1. Do uso correto da Igreja.
2. Contra o perigo da idolatria.
3. Do reparo e asseio das Igrejas.
4. Das boas obras: principalmente jejum.
5. Contra a glutonaria e embriaguez.
6. Contra o luxo do vestuário.
7. Da oração
8. Do lugar e Templo da Oração.
9. De como Orações e Sacramentos se devem ministrar em língua conhecida
10.  Da reverente estima à Palavra de Deus.
11. Das esmolas.
12. Da natividade de Cristo.
13. Da Paixão de Cristo.
14. Da ressurreição de Cristo.
15. Da digna recepção do Sacramento do Corpo de Cristo.
16. Dos dons do Espírito Santo.
17. Para os dias de Rogações.
18. Do estado do matrimônio.
19. Do arrependimento.
20. Contra a ociosidade.
21. Contra a rebelião.
[Este Artigo é recebido nesta Igreja enquanto declara que os livros das Homílias são explicações da doutrina cristã, e se destinam à instrução na piedade e moralidade. As referências à constituição e leis da Inglaterra são, porém, consideradas implacáveis às circunstâncias desta Igreja pelo que está suspensa também a ordem para leitura das referidas Homílias nas Igrejas, até que se proceda à revisão que se impõe, para livrá-las tanto de palavras obsoletas como das referências de natureza local.]

ARTIGO XXXVI – DA SAGRAÇÃO DE BISPOS E MINISTROS
O livro da Sagração de Bispos, e Ordenação de Presbíteros e Diáconos, estabelecido pela Convenção Geral desta Igreja em 1792 contém tudo quanto é necessário para a referida Sagração e Ordenação; nem há nele coisa alguma que seja por si mesma supersticiosa e ímpia. E, por conseqüência, todos aqueles que são sagrados ou ordenados segundo a referida Fórmula, decretamos que todos eles são reta, canônica e legalmente ordenados.

ARTIGO XXXVII – DO PODER DOS MAGISTRADOS CIVIS
O poder do Magistrado Civil estende-se a todos os homens, tanto Clérigo como Leigos, em todas as coisas temporais; porém não tem autoridade alguma em coisa puramente espirituais.  E temos por dever de todos os homens que professam o Evangelho o renderem obediência respeitosa à Autoridade Civil, que é regular e legitimamente constituída.

ARTIGO XXXVIII - DE QUE NÃO SÃO COMUNS OS BENS ENTRE CRISTÃOS
As riquezas e bens dos cristãos não são comuns quanto ao direito, título e posse, como falsamente apregoam certos anabatistas. Todos, no entanto, das coisas que possuem devem dar liberalmente esmola aos pobres, segundo o seu poder.

ARTIGO XXXIX – DO JURAMENTO DUM CRISTÃO
Assim como confessamos que o Juramento vão e temerário é proibido aos cristãos por nosso Senhor Jesus Cristo, e por Tiago, seu apóstolo, assim também julgamos que a religião cristã  de nenhum modo proíbe que uma pessoa jure quando o Magistrado o exige em causa de fé e caridade; contanto que isto se faça segundo a doutrina do profeta, em justiça, juízo e verdade.